A juíza Andréa Silencioso da Cruz da 12ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Pernambuco determinou, nesta quinta-feira (9), o arquivamento do interrogatório contra o cantor Gusttavo Lima e mais quatro investigados da Operação Integration. A investigação apurava supostos crimes de prática ilícito de jogos de contratempo e lavagem de quantia.
Anteriormente, a juíza Andréa Silencioso da Cruz havia rejeitado o pedido de arquivamento parcial do interrogatório. Outrossim, ela decretou, em setembro do ano pretérito, a prisão preventiva de Gusttavo Lima.
Os promotores do Grupo de Atuação Privativo de Combate ao Violação Organizado (Gaeco) argumentaram, à estação, não ter encontrado provas que apontassem para o envolvimento do cantor e dos donos da empresa de apostas VaideBet no caso de lavagem de quantia, que envolve a Esportes da Sorte – principal investigada na operação deflagrada pela Polícia Social do Pernambuco.
“De negócio com o princípio da obrigatoriedade, o Ministério Público deve formular um pensamento de valor sobre o teor do interrogatório policial, para estimar a existência ou não de elementos suficientes para fundamentar a denunciação. Considerando que o titular da ação penal (…) optou por não apresentar denúncia, determino o arquivamento do presente interrogatório policial, ressalvando-se, porém, o disposto no art. 18 do mesmo diploma lícito, que prevê a possibilidade de reabertura do procedimento caso surjam novas provas”, afirmou a magistrada.
Os demais indiciados na Operação Integration – entre eles a advogada e influenciadora do dedo Deolane Bezerra e o CEO da Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Rebento – continuam sob investigação da justiça.
O Gaeco ainda vai apresentar parecer pela denúncia ou não contra 17 indiciados na operação. Os promotores aguardam respostas às diligências pedidas à polícia.