O novo legisperito de Jair Bolsonaro, Celso Vilardi, afirmou em entrevista recente que as investigações contra o ex-presidente são enviesadas e carecem de provas concretas. Vilardi, divulgado por sua atuação em casos de grande visibilidade, argumentou que, depois estudar milhares de páginas dos inquéritos, não encontrou elementos suficientes para sustentar uma denúncia formal contra Bolsonaro.
Vilardi criticou especificamente a investigação da Polícia Federalista que resultou no indiciamento de Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado e organização criminosa. Ele descreveu o processo investigativo porquê uma “caça às bruxas” sem fundamento, sugerindo que a metodologia utilizada foi seletiva e tendenciosa, com a intenção de incriminar o ex-presidente independentemente da existência de provas sólidas.
Ele questionou a imparcialidade da Polícia Federalista, afirmando que a coleta de evidências foi feita de maneira a propiciar uma narrativa específica contra Bolsonaro.
Vilardi destacou que a investigação deveria ser baseada em fatos concretos, não em conjecturas ou motivações políticas, e que até o momento, “não há um delito simples, não há uma prova clara” contra o ex-presidente.
A resguardo de Bolsonaro por Vilardi coloca em questão a integridade das investigações conduzidas contra o ex-presidente, insinuando que há uma agenda política por trás das acusações. Ele também criticou o papel do STF, principalmente a atuação do ministro Alexandre de Moraes, sugerindo uma interferência indevida no processo.
Nascente posicionamento alimenta o debate sobre a imparcialidade do Judiciário e a premência de um julgamento justo e fundamentado em evidências.