Avião que explodiu em Ubatuba é de família de fazendeiro de Goiás

O avião de pequeno porte que ultrapassou a pista de pouso e explodiu no mar nesta quinta-feira (9/1) em uma praia de Ubatuba (SP), no litoral paulista, pertence à família do produtor rústico Nelvo Fries, conforme os dados do Registro Aeronáutico Brasílico (RAB) da Dependência Vernáculo de Aviação Social (Anac).

Fries é possuinte de propriedades rurais em Goiás. Os dados da aeroplano, de protótipo Cessna Citation 525 CJ1 e prefixo PR-GFS, atestam que ele detém 33,3% da quota do avião, seguido por outros integrantes da família, porquê Celso Fries (33,3%) e Maria Gertrudes Fries (16,6%).

A aeroplano foi fabricada em 2008, possui oito assentos e está em situação regular, com Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) válido até 3 de setembro deste ano. Ela só não possui autorização para realização de táxi distraído.

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Até o momento, a prefeitura de Ubatuba informou que há oito vítimas do acidente, sendo cinco ocupantes do avião (três adultos e duas crianças) e três pessoas que passavam numa pista de skate atingida no momento da queda. Às 11h23, foi confirmado um óbito, do piloto da aeroplano, Paulo Seghetto.

Oriundo de Goiânia (GO), ele trabalhou por 14 anos na empresa Voepass Linhas Aéreas, antiga Passaredo. Na companhia, ele foi first officer da ERJ-145 e depois copiloto do protótipo ATR-72. Conforme perfil no Facebook, o goiano estudou na escola Thomas Alberto Whatelly.

Avião saiu de Goiás

O que se sabe, até logo, é que o avião saiu do Aeroporto Municipal de Mineiros (GO), cidade no estado de Goiás que fica a 427 quilômetros de Goiânia. O município é o mesmo onde a família Fries possui propriedades e empreendimentos rurais.

O avião tinha cinco pessoas a bordo. Entre os ocupantes estavam, além do piloto que morreu, a empresária Mireylle Fries, que é uma das donas da aeroplano, com quota de 5,56%, seu marido e dois filhos pequenos.

A família foi levada para a Santa Vivenda de Ubatuba. O estado de saúde das vítimas não foi divulgado, até o momento.

Dados das plataformas de rastreamento on-line de voos mostram que o sinal do avião começou a ser captado somente na região da lema entre os estados de Goiás e Minas Gerais, já em altitude.