A Advocacia-Universal da União (AGU) do Brasil anunciou a contratação de advogados estrangeiros para facilitar na extradição de condenados pelos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023. A medida, formalizada em 8 de janeiro de 2025, visa facilitar o processo permitido para aqueles que estão fora do país e foram condenados pelo Supremo Tribunal Federalista (STF).
Os eventos de 8 de janeiro de 2023 marcaram uma série de invasões e depredações nas sedes dos Três Poderes em Brasília, resultando em uma vaga de condenações.
A AGU, sob a liderança do advogado-geral Jorge Messias, justificou a contratação uma vez que uma urgência para prometer que o Brasil possa efetivamente solicitar a extradição dos condenados. A atuação de advogados locais é considerada precípuo, uma vez que a AGU não pode intervir diretamente em processos judiciais fora do país.
Processo Legítimo
Os pedidos de extradição serão encaminhados ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, que avaliará se as condições legais e os tratados internacionais são atendidos. A AGU atuará uma vez que assistente processual, ajudando a esclarecer questões jurídicas que possam surgir durante os processos judiciais nos países onde os condenados se encontram.
A decisão da AGU pode ter implicações significativas para a política interna brasileira e para a percepção internacional sobre o compromisso do país com o Estado de Recta. A medida também levanta questões sobre a eficiência das extradições e os desafios legais que podem surgir durante o processo.