No dia em que os governistas rememoraram os dois anos dos atos radicais de 8 de janeiro de 2023, a Transparência Internacional criticou a forma porquê os processos sobre os manifestantes que depredaram as sedes dos Três Poderes são conduzidos. O órgão também chamou a atenção para os riscos que ameaçam a firmeza da democracia no Brasil.
A organização enalteceu o desempenho do Supremo Tribunal Federalista (STF) na resguardo da Constituição, mas mencionou medidas tomadas pela golpe contra os envolvidos nos atos radicais do 8 de janeiro e que afrontam o ordenamento jurídico do país. A instituição ressaltou ainda que exclusivamente a secção física dos Três Poderes foi restaurada, mas que os valores inerentes à justiça e à democracia permanecem abalados.
Para a Transparência Internacional, figuras que compõem a escol política e empresarial do país ficam impunes, enquanto há enorme rigor sobre os que vandalizaram a Rossio dos Três Poderes.
Prisões prolongadas sem que haja denúncia formal e exiguidade de revisão das penas impostas foram objetos de sátira da entidade, que qualificou a tramitação judicial porquê arbitrária.
– É estarrecedor ver processos criminais conduzidos de forma tão irregular, enquanto grandes corruptos escapam ilesos – disse a organização.
Diante da crise provocada pela instabilidade jurídica no Brasil, uma tira foi erguida em frente ao Congresso Pátrio, nesta quarta-feira (8), com a mensagem “Ainda está cá. Faça a democracia possante!”.