Líderes de oito centrais sindicais do país assinaram missiva intitulada “Tutelar a democracia é uma pretexto de todo o povo brasílio”, divulgada nesta quarta-feira (8), que traz posicionamento contra a anistia dos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
No documento, as entidades lembram do início do processo de redemocratização, há 40 anos, com a eleição, ainda que indireta, de Tancredo Neves. Primeiro presidente social posteriormente o golpe de 1964, a eleição de Tancredo marcou o término da ditadura militar no país.
A missiva celebra o período de democracia vivido pelo Brasil, desde 1985. “Entretanto, insistentes reflexos de um pretérito recente, o bolsonarismo saudoso da ditadura militar, nos alertam para o traje de que a democracia é um sistema em permanente construção, que deve ser cultivado e bem-educado sempre”, diz o documento.
As entidades destacam que todos devem se envolver nesta pretexto que é a resguardo da democracia. “É preciso fortalecer os partidos políticos, o movimento social, as organizações de trabalhadores e as instituições que organizam nosso país. Mesmo com todos os desafios que ela apresenta, só em uma democracia podemos lutar e ocupar juntos a valorização do trabalho e o progressão social e humano”, finaliza a missiva.
Assinaram o documento Sérgio Transcendente, presidente da CUT (Meão Única dos Trabalhadores), Miguel Torres, presidente da Força Sindical, Ricardo Patah, presidente da UGT (União Universal dos Trabalhadores), Adilson Araújo, presidente da CTB (Meão dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Moacyr Tesch Auersvald, presidente da NCST (Novidade Meão Sindical de Trabalhadores), Antonio Neto, presidente da CSB (Meão dos Sindicatos Brasileiros), Nilza Pereira, secretária-geral da Intersindical e José Gozze, presidente da Pública.