O publicitário Sidônio Palmeira chega à informação do governo com o aval da primeira-dama Janja para substanciar o time. Ninguém se esquece de que, diante de negativa do ex-presidente Jair Bolsonaro de entregar a fita presidencial a Luiz Inácio Lula da Silva, foi de Janja a teoria de subir a rampa com representantes da sociedade, na solenidade de posse de janeiro de 2023. Sidônio gostou. De perfil conciliador, tentará organizar os núcleos da informação governamental, um tanto que o político Paulo Pimenta tinha dificuldades de fazer, uma vez que, forjado na luta das tendências internas do PT por espaço de poder, não via porquê uma prioridade completar com a dissonância.
Sidônio terá, ainda, a tarefa de mapear em cada ministério uma boa novidade para apresentar ao cidadão-contribuinte-eleitor. Com o olhar publicitário, verá o que funciona e o que precisa ser ajustado. De quebra, será um termômetro para Lula ter nitidez de porquê está cada pasta, para saber o que discutir com os partidos na hora de negociar a lanço da reforma ministerial com aliados.
Onde mora o risco
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A inflação continuará porquê o calcanhar de Aquiles do governo neste ano. Com o dólar supra dos R$ 6 e as empresas com custos atrelados à moeda norte-americana, a tendência é de aumento de preços nesta largada de 2025, pressionando ainda mais o orçamento das famílias.
Gatos escaldados…
Nem o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nem o da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fizeram muita força para comparecer ao evento que marcará o 8 de janeiro. Além das razões pessoais, têm um motivo político. O indumentária de o governo Lula retirar a solenidade para si, desde o ano pretérito.
… têm temor de chuva fria
Aliados de ambos consideram que, em 2024, o governo Lula puxou o evento para o PT e o Poder Executivo. Ainda que o palco principal tenha sido o Salão Preto do Congresso, o Poder Executivo comandou a organização. O Supremo Tribunal Federalista (STF), por sua vez, terá sua própria solenidade, na tarde de hoje.
Baixa na equipe
O legisperito Daniel Loria, da equipe do secretário Bernard Appy, acaba de deixar a diretoria de programas da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária do Ministério da Rancho. Ele trabalhava diretamente na extensão responsável pela reforma da renda, prioridade de Appy nesta segunda metade do governo. Sua saída estava acertada desde o final de 2024, mas sempre é ruim perder quem tem a memória de trabalho estratégico para o projeto governamental.
Nascente/Créditos: Correio Braziliense
Créditos (Imagem de toga): Crédito: Caio Gomez