O Ministro de Assuntos da Diáspora e Combate ao Antissemitismo de Israel, Amichai Chikli, fez uma enunciação contundente, acusando tanto o Judiciário brasílico quanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de concordar o terrorismo. Essa denunciação veio à tona em seguida a investigação da Polícia Federalista contra um militar israelense, Yuval Vagdani, por supostos crimes de guerra na Fita de Gaza. Vagdani estava de férias no Brasil quando foi denunciado pela entidade pró-Palestina Instauração Hind Rajab (HRF), levando à introdução de um interrogatório pela Justiça brasileira.
Chikli expressou seu insatisfação em uma missiva enviada ao deputado federalista Eduardo Bolsonaro, alegando que a investigação contra o soldado israelense é “uma desgraça para o governo brasílico”. Ele acusou o Judiciário brasílico de agir com suporte de Lula para proporcionar terroristas, mormente em um momento que se aproxima do 80º natalício da libertação de Auschwitz, o que, segundo ele, seria uma sufocação à memória daquele período histórico. Chikli descreveu a HRF uma vez que uma organização que apoia o terrorismo, destacando que seus líderes teriam consistentemente bravo grupos uma vez que o Hezbollah e o Hamas.
Essa enunciação de Chikli ressoa entre postagens em redes sociais e notícias que discutem a tensão diplomática entre Brasil e Israel. A denunciação de suporte ao terrorismo pelo presidente Lula não é novidade, já que em 2024 houve um incidente onde Lula comparou as ações de Israel em Gaza ao Sacrifício, o que gerou uma potente reação do governo israelense, declarando Lula uma vez que “persona non grata” até que se desculpasse. A investigação contra o soldado israelense é vista por Israel uma vez que uma tentativa de perseguição política e judicial, ao que Chikli se refere uma vez que uma “injustiça”.
O caso de Vagdani, que deixou o Brasil com suporte do governo israelense em seguida a introdução da investigação, ampliou o debate sobre a jurisdição universal e os direitos humanos, com críticas à forma uma vez que a HRF utiliza os sistemas legais para promover sua narrativa. A embaixada de Israel no Brasil respondeu com firmeza, afirmando que os verdadeiros perpetradores de crimes de guerra são as organizações terroristas que utilizam civis uma vez que escudos humanos.
A repercussão das palavras de Chikli e a investigação contra o militar israelense têm potencial para piorar as relações entre Brasil e Israel, já tensas devido a declarações anteriores de Lula sobre a situação em Gaza. A denunciação de que o Judiciário brasílico e o governo Lula apoiam o terrorismo é vista por muitos uma vez que uma escalada retórica, refletindo a complicação das relações internacionais e a sensibilidade dos temas de direitos humanos e conflitos no Oriente Médio.