Duas mulheres, proprietárias de um tarega, na Baixada Fluminense, foram presos em flagrante, e o estabelecimento foi fechado. No sítio, os policiais apreenderam grande quantidade de materiais furtados, incluindo 102,5 quilos (kg) de cobre, dos quais 2,5 kg de cabos de propriedade de uma concessionária de pujança elétrica.
O latrocínio de cabos de pujança elétrica de concessionárias de trens urbanos, de sinais de internet e de sinais de trânsito com, a finalidade de retirar as partes de cobre para a venda têm provocado prejuízos quase que diários.
Nesta segunda-feira (6), policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) realizaram uma operação contra o tarega ilegal, que operava em Novidade Iguaçu sem o Cadastro de Estabelecimento de Reciclagem (CER) e com o alvará de funcionamento vencido.
De conciliação com as investigações, o transacção funcionava em uma extensão dominada pela milícia, que se beneficia com a receptação dos materiais furtados. Dentre os materiais apreendidos havia fios queimados e cobre sem queima, com características típicas de furtos de redes de pujança e telefonia.
Outrossim, foram encontradas duas placas de trânsito, uma tampa de esgoto e um componente de motor, evidenciando o envolvimento do tarega em atividades ilícitas relacionadas ao latrocínio de bens públicos e privados.
Equipes da concessionária de pujança, que acompanharam a operação, identificaram uma relação elétrica clandestina, confirmando o latrocínio de pujança no sítio.
As investigações mostram ainda fortes indícios de que o tarega incentiva usuários de drogas a furtarem cabos e materiais de concessionárias, oferecendo moeda pela receptação dos itens. Essa prática vem causando paralisações nos serviços públicos essenciais, porquê pujança elétrica e telefonia e gerando prejuízos diretos à população.
Diante das evidências, as proprietárias foram presas e conduzidas à sede da DRF, onde foram autuadas em flagrante. A perícia foi acionada para realizar uma estudo detalhada do tarega.