O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federalista (STF), liderou o ranking de uso de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) em 2024, tendo realizado 146 viagens ao longo do ano. Esta informação foi amplamente divulgada em postagens na plataforma X e em artigos de jornais uma vez que a Folha de S.Paulo e o Estadão, destacando a quantidade de deslocamentos feitos pelo magistrado em conferência com outros membros do governo e autoridades públicas.
Barroso superou outros nomes de destaque na política brasileira, uma vez que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que realizou 127 viagens, e o ministro da Rancho, Fernando Haddad, com 123 viagens. Esses dados levantam discussões sobre o uso de recursos públicos para viagens oficiais, principalmente em um contexto onde há frequentes debates sobre a austeridade fiscal e a priorização de gastos.
A justificativa para o ressaltado número de viagens de Barroso inclui compromissos institucionais, palestras, e a premência de coordenação entre os poderes da República, já que, uma vez que presidente do STF, ele também exerce um papel de liderança na relação entre os três poderes.
No entanto, essa quantidade de deslocamentos foi claro de críticas por segmento de setores que questionam a premência de tantas viagens, principalmente quando se considera o dispêndio que cada viagem representa para os cofres públicos.
Posts na plataforma X refletem uma polarização sobre o tema. Alguns defendem Barroso, argumentando que sua posição exige uma presença ativa e que a função de um presidente do STF é inerentemente itinerante. Outros, no entanto, veem essas viagens uma vez que um desperdício de recursos, questionando se todas elas eram verdadeiramente essenciais ou se poderiam ter sido substituídas por métodos menos onerosos, uma vez que videoconferências, principalmente em um mundo pós-pandemia onde tais tecnologias se mostraram viáveis.
O debate também se estende para a transparência e a responsabilidade no uso de aviões da FAB por autoridades públicas. Há críticas sobre a falta de detalhes sobre o direcção e o propósito de cada viagem, sugerindo que uma maior perspicuidade poderia ajudar a justificar ou impugnar o uso desses recursos. A discussão sobre o uso dos aviões da FAB não é novidade, mas a liderança de Barroso no ranking de 2024 acentuou a controvérsia, principalmente em um ano onde a economia e a gestão fiscal estão sob escrutínio rigoroso.
Em resumo, a liderança de Luís Roberto Barroso no número de viagens com aeronaves da FAB em 2024 trouxe à tona questões sobre eficiência, premência e dispêndio de viagens oficiais, refletindo uma preocupação ordenado com a gestão dos recursos públicos no Brasil.