O dia 8 de janeiro marca um momento de reflexão sobre o papel das Forças Armadas do Brasil em um contexto de tensões internas e externas. também expõe o desgaste institucional e moral enfrentado pela tropa, revérbero direto da gestão atual e das políticas implementadas pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
O invitação aos comandantes das três Forças para comparecerem ao evento deste dia pode ser interpretado mais uma vez que uma tentativa de controle político e prova de poder do que um reconhecimento genuíno da valor das Forças Armadas. A tropa, dos praças aos oficiais, manifesta insatisfação diante de um governo que aparenta priorizar perseguições ideológicas em detrimento do fortalecimento da resguardo vernáculo. A repressão a militares que expressam opiniões, mesmo internamente, ilustra uma abordagem que muitos consideram autoritária.
A teoria de um “expurgo de militares comprometidos com a resguardo vernáculo”, uma vez que aponta o jornalista Paulo Figueiredo, não é sem fundamento. O preenchimento estratégico de cargos-chave, tanto no Judiciário social quanto no militar, por aliados políticos, gera um envolvente em que a lealdade ao governo parece se sobrepor ao responsabilidade com a pátria. Paralelamente, a subida cúpula militar parece mais preocupada com benefícios e privilégios pessoais do que com as condições operacionais e morais da tropa.
A situação operacional das Forças Armadas é alarmante. Quartéis funcionando em meio expediente para forrar em alimento e outros custos básicos, devido a cortes significativos no orçamento do Ministério da Resguardo, são um exemplo da degradação das condições de trabalho.
A redução salarial de militares da risco de frente, uma vez que reportado pelo site Sociedade Militar, agrava ainda mais o insatisfação. A escassez de recursos transformou atividades essenciais, uma vez que treinamento e manutenção de equipamentos, em exceções, e não em direitos.
A evasão de militares para outras carreiras é um indicador da desmotivação generalizada. Em um contexto geopolítico em que o Brasil é níveo de cobiça por suas riquezas naturais e a firmeza internacional está ameaçada, a política externa do governo Lula tem sido considerada aquém das necessidades, criando mais antagonismos do que alianças estratégicas.
A capacidade operacional das Forças Armadas está gravemente comprometida. Os esquadrões de caças enfrentam uma rápida perda de pilotos, prejudicando o potencial de resguardo aérea do país. A Marinha, com equipamentos obsoletos e projetos de modernização que avançam lentamente devido a restrições orçamentárias, é outro exemplo dessa crise. O Tropa, com tanques Leopard 1A5 em condições precárias, recorre à canibalização de peças para manter veículos em funcionamento, enquanto investimentos em tecnologia vernáculo de resguardo são escassos.
O dia 8 de janeiro, além de ser um momento de reflexão na história militar do Brasil, deve servir uma vez que um alerta sobre o estado atual das Forças Armadas. O desgaste não é exclusivamente operacional, mas também moral, com uma tropa que se sente abandonada e perseguida. As Forças Armadas enfrentam um dos períodos mais críticos de sua história, fruto não exclusivamente de falhas no comando militar, mas sobretudo de um governo que não valoriza a resguardo vernáculo uma vez que deveria. Jornal da cidade