A Polícia Federalista (PF) encontrou áudios citando o nome do deputado federalista José Guimarães (PT-CE), líder do governo Lula na Câmara dos Deputados, durante uma investigação que averigua a compra de votos e desvios de verba em emendas parlamentares no Ceará. No entanto, Guimarães nega qualquer participação nos eventos mencionados.
O ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF), Flávio Dino, tomou decisões que precederam a investigação, bloqueando emendas orçamentárias devido à suposta falta de transparência. Embora o nome de Guimarães apareça na coleta de evidências, ele não é considerado um investigado.
A investigação se concentra em um suposto esquema revelado esta semana pela revista Piauí, situado em Choró, uma pequena cidade no interno do Ceará. Indica-se que tapume de 12% de uma emenda parlamentar para a saúde, totalizando R$ 1,5 milhão, pode ter sido desviada. Isso representaria um valor aproximado de R$ 180 milénio.
Publicidade
As discussões que apontam para isso foram tiradas de mensagens trocadas entre o empresário sítio Carlos Douglas Almeida Leandro e o candidato à prefeitura de Choró na idade, Carlos Alberto Queiroz Pereira, também sabido uma vez que Bebeto (PSB-CE).
Bebeto, eleito em 6 de outubro, foi estagnado em novembro sob denúncia do Ministério Público (MP) de ramal de fundos públicos destinados a obras e cestas básicas. O MP alega que o violação foi cometido em conjunto com o logo prefeito de Choró, do PT. Embora Bebeto tenha sido liberado dias em seguida a prisão, a Polícia Federalista solicitou sua novidade detenção, desta vez por suposta compra de votos. No entanto, ele já havia escapado e continua fugido.
Bebeto não tomou posse do missão no primeiro dia de janeiro, resultando na assunção interina do presidente da Câmara de Vereadores ao controle da cidade. A equipe do prefeito eleito está lidando com uma solicitação de cassação, em meio a alegações de fraudes nas eleições.
Nome de líder do governo Lula surge em conversas sobre caixa dois
As conversas interceptadas no celular de Bebeto, que foi apreendido em uma operação da PF no ano pretérito, mencionaram o nome de José Guimarães. Na idade, o agora fugido Bebeto foi mira de procura e consumição. As menções ao líder do governo Lula foram feitas em diferentes datas e, até o momento, não foram identificados diálogos diretos entre o político sítio e o deputado federalista.
Todavia, em 13 de setembro, Almeida Leandro enviou uma mensagem de áudio para Bebeto, menos de um mês antes das votações. Ele indicava a possibilidade de desviar fundos de uma emenda de percentagem destinada por Guimarães. De tratado com a tradução da Polícia Federalista, o empresário propôs que uma secção da quantia fosse direcionada para o “caixa”, que pode ser uma referência a caixa dois.
O diálogo sugeriu que Ilomar Vasconcelos, o vice-prefeito de Canindé (CE), poderia ter proposto a emenda de Guimarães “para o caixa”. As mensagens revelam que o empresário informou a Bebeto que existiam possíveis destinações para a emenda: saúde, pavimentação ou saneamento. Bebeto pareceu interessado na verba para a saúde e propôs um encontro com Guimarães, porém, os detalhes da investigação não esclarecem se a reunião realmente ocorreu.
Duas semanas mais tarde, surgiu um novo diálogo, desta vez envolvendo a equipe do deputado federalista Júnior Mano (PSB-CE).
Em diálogos adicionais detectados pela Polícia Federalista, Bebeto se comunica com um mentor legislativo do deputado, afirma que o “pessoal do Guimarães” estava interessado em realizar um tratado de R$ 1,5 milhão e solicitaria a indivíduos associados ao deputado do PT para estabelecerem informação com o staff parlamentar de Mano.
Bebeto mencionou os 12% a serem desviados em uma das conversas. Naquela idade, Júnior Mano era membro do PL, mas foi expulso em seguida concordar a candidatura de Evandro Leitão (PT) para a Prefeitura de Fortaleza. Recentemente, Júnior Mano se juntou ao PSB.
Na revista Piauí, José Guimarães negou ter conhecimento do assessor de Júnior Mano que supostamente entrou em contato com seu gabinete para a liberação de uma emenda de R$ 1,5 milhão. A resguardo de Mano declara que demonstrará a inocência do parlamentar nos registros do processo, respeitando o devido processo legítimo.
A equipe jurídica de Júnior Mano solicitou confidencialidade ao processo, que foi guiado ao STF devido ao renda privilegiado do parlamentar. O interrogatório está a missão do ministro Gilmar Mendes. A Justiça Eleitoral do Ceará apontou um suposto envolvimento de Júnior Mano na compra de votos em, no mínimo, 51 municípios cearenses, além de desvios de fundos de emendas parlamentares. O deputado refuta as alegações e se abstém de comentar as acusações.As informações são da Revista Oeste.
Créditos (Imagem de cobertura): Reprodução