A Embaixada de Israel no Brasil emitiu uma resposta formal à investigação de um soldado israelense, Yuval Vagdani, culpado de crimes de guerra e que estava no Brasil para férias. O soldado deixou o país depois a Justiça Federalista brasileira prescrever que a Polícia Federalista (PF) investigasse sua presença no país, sob a delação de ter participado da demolição de um quarteirão residencial em Gaza, que servia de abrigo para palestinos deslocados.
Em sua nota solene, a Embaixada de Israel defendeu que “os verdadeiros perpetradores de crimes de guerra são as organizações terroristas”, especificamente mencionando o Hamas, que, segundo eles, usa civis uma vez que escudos humanos e instalações internacionais para atos de terrorismo contra cidadãos israelenses. A embaixada criticou a Instauração Hind Rajab (HRF), que denunciou o soldado, afirmando que a organização estaria “explorando de forma cínica os sistemas legais para fomentar uma narrativa anti-Israel”, tanto globalmente quanto no Brasil.
Israel também rejeitou as acusações contra Vagdani, alegando que ele cumpriu seu responsabilidade militar em uma situação de combate e que qualquer ação foi feita dentro dos parâmetros legais e éticos da guerra.
A embaixada enfatizou que o país está comprometido em facilitar a transferência de ajuda humanitária para Gaza, reafirmando seu compromisso com a proteção dos direitos humanos e com a meio das operações militares de maneira a minimizar danos civis.
Posts na plataforma X e artigos em jornais uma vez que o Brasil 247, Metrópoles, e O Orbe discutiram a resposta da embaixada, com muitos destacando a tensão diplomática que pode surgir de tal situação. Houve uma variedade de reações: alguns criticaram Israel pelo que consideram ser uma tentativa de desviar a atenção dos supostos crimes de guerra, enquanto outros defenderam o governo israelense, argumentando sobre a dificuldade do conflito e a urgência de combater o terrorismo.
A Federação Mouro Palestina no Brasil (Fepal) acusou a embaixada de violar a soberania vernáculo brasileira ao facilitar a saída de Vagdani do país, sugerindo que Israel estaria interferindo nos processos judiciais brasileiros. Esse incidente levantou questões sobre a responsabilidade internacional, a jurisdição extraterritorial e o papel das embaixadas em situações de conflito e direitos humanos.
Em resumo, a resposta da Embaixada de Israel à investigação de seu soldado no Brasil foi de resguardo, negando as acusações de crimes de guerra e criticando organizações que denunciam tais atos.
Levante caso ilustra as complexidades das relações internacionais, a emprego do recta internacional em contextos de guerra, e os desafios de responsabilização lícito de indivíduos envolvidos em conflitos estrangeiros.