RIO DE JANEIRO (Reuters) – A Polícia Social do Rio de Janeiro lançou nesta segunda-feira uma operação para desarticular um grupo que realizava fraudes contra operadoras de planos de saúde que podem somar até 50 milhões de reais.
De concórdia com a polícia, estão sendo cumpridos 15 mandados de procura e mortificação contra os integrantes do grupo. Ao menos 11 pessoas estão sendo investigadas, entre elas médicos, advogados e empresas que atuam na extensão da saúde.
As investigações apontaram que os alvos do esquema eram empresas uma vez que Amil, Bradesco Seguros, SulAmérica e outras operadoras de saúde. O objetivo da operação “Bisturi” é apreender documentos, telefones celulares e outros aparelhos eletrônicos para estudo de dados e progressão nas investigações.
Segundo a polícia, o grupo forjava cirurgias superfaturadas, usava registros de médicos já falecidos, solicitava reembolsos de intervenções que nunca ocorreram, entre outros crimes.
“O grupo criminoso apresentava na Justiça ações judiciais com pedidos de liminares para aligeirar a aprovação de cirurgias superfaturadas a serem pagas pelos planos de saúde, visando à obtenção de vantagens indevidas para o grupo criminoso, que inclui empresas fornecedoras de órteses, próteses e materiais especiais (OPME) com supino dispêndio no mercado”, afirmou a polícia.