Mais de 300 organizações populares estão mobilizadas neste sábado (16) para a realização da Marcha dos Povos “Palestina Livre do Rio ao Mar: Fora Imperialismo!”, na cidade do Rio de Janeiro. A ação ocorre no contexto da Cúpula do G20, que reúne, na capital fluminense, chefes de governo e de Estado das maiores economias do mundo. O objetivo do protesto é demarcar a posição dos movimentos brasileiros na resguardo do povo palestino.
“É fundamental apresentar qual é a política que acreditamos para o mundo. E, nesse momento, a taxa do mundo mais gritante, certamente, é o genocídio que está acontecendo em Gaza. A gente vai às ruas pelo termo súbito do bombardeio em Gaza e também no Líbano. O ‘Palestina Livre’ não é só pelo termo da guerra, mas também pelo reconhecimento do território palestino”, defende Ana Priscila Alves, militante da Marcha Mundial das Mulheres.
A concentração será no Posto 6 de Copacabana a partir das 8h. Além de exigir o súbito termo dos bombardeios e do bloqueio à Filete de Gaza, a marcha também pede rompimento das relações comerciais e diplomáticas do Brasil com Israel.
De concórdia com os movimentos, o “chamado pela Palestina Livre” é uma sintoma de repúdio à ação do tropa israelense que resultou na morte de mais de 42 milénio pessoas, a maioria crianças e mulheres. A ofensiva completou um ano no dia 7 de outubro.
Ana Priscila Alves labareda atenção ainda para o aumento das guerras no mundo. “Esse é o movimento do imperialismo, por isso que a gente faz a denúncia do imperialismo nisso, e a gente sabe que isso se reflete também cá no nosso país. Quando a gente visualiza que há um genocídio da nossa população negra, que há um extermínio da população negra e que isso é articulado com a militarização da vida, com a militarização do mundo.”
A convocatória do ato, que é um invitação à toda sociedade, reforça que esta é uma oportunidade de mostrar aos líderes mundial quais as verdadeiras reivindicações da população brasileira. Entre outros pontos destacados, está a premência de priorização de políticas públicas para o povo, além de soluções concretas de enfrentamento da crise climática junto às comunidades e territórios.
Edição: Rodrigo Chagas