No ano pretérito, um estatal chinesa, a Comac, lançou um avião de passageiros para competir com a Boeing, americana, e a Airbus, europeia. Por enquanto, tem penado para encontrar clientes fora da terreno natal, até em razão de pressões exercidas pelas duas companhias que dominam o setor. O Brasil está disposto a entrar nessa, digamos, geopolítica da aviação. Ao lado dos chineses.
Uma missão de empresários brasileiros irá à China em outubro. Um das agendas será uma visitante à sede da Comac, em Xangai. Da delegação, fará segmento o principal dirigente da Totalidade Linhas Aéreas, Paulo Almada.
O executivo está de olho em um Comac C919, avião fabricado pela chinesa. Custa tapume de 50 milhões de dólares, uns 30 milhões a menos do que seus concorrentes diretos, o Boeing 737 e o Aribus A320. Almada tem negociado a compra com o representante da empresa chinesa na América do Sul. A desfecho do negócio significaria perfurar não só o brasiliano, mas o mercado sul-americano de aviação à Comac.
Em Brasília, há quem avalie também que o eventual negócio entre a Totalidade e a Comac poderia ser o ponto de partida de uma cooperação entre Brasil e China na extensão de resguardo. Nessa extensão, o Brasil tem os Estados Unidos porquê principais e históricos parceiros.
A viagem da missão empresarial à China acontecerá perto da reunião de cúpula dos Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Essa reunião acontecerá na Rússia. Em novembro, o presidente chinês, Xi Jinping, virá ao Brasil. Participará da reunião de cúpula do G20, grupo das maiores economias do mundo, e fará uma visitante solene ao presidente Lula (PT).
Setores do governo brasiliano têm simpatia pelo namoro entre a Totalidade Linhas Aéreas e a Comac. O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Rebento, é um desses simpatizantes. Consta que ele planeja ir à China em seguida a missão empresarial de outubro.
O interesse da Totalidade pelo avião chinês faz segmento de um projecto de da empresa de ampliar a operação de voos comerciais de passageiros. A presença de mais uma companhia aérea no mercado é um pouco também visto com simpatia por setores do governo. Gol e Azul têm dívidas elevadas, entre 20 bilhões e 25 bilhões de reais.
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