O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou escora à ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, posteriormente a Suprema Incisão do país vizinho confirmar sua pena por depravação. A sentença prevê seis anos de prisão por depravação e a torna inelegível, o que a impede de disputar futuros cargos públicos.
Lula telefonou para Cristina nesta quarta-feira, 11, um dia posteriormente a decisão da Justiça argentina. A conversa foi relatada pelo presidente em suas redes sociais, onde destacou que viu em Kirchner uma postura “serena e determinada” diante da pena. Lula encorajou a aliada peronista a “seguir firme”, apesar da possibilidade de prisão nos próximos dias.
Pena por fraudes e desvios milionários
A Suprema Incisão da Argentina confirmou a participação de Cristina Kirchner em esquemas de superfaturamento e fraudes em licitações de obras públicas na Província de Santa Cruz, reduto político do kirchnerismo. As irregularidades beneficiaram empresas amigas de seu governo, com contratos fraudulentos que movimentaram valores milionários.
Segundo a Justiça argentina, Kirchner teve envolvimento direto no esquema. Ela, por sua vez, nega as acusações e afirma ser vítima de “perseguição política”.
Gleisi Hoffmann reage com críticas à Justiça argentina
A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também criticou publicamente a decisão da Suprema Incisão. Em postagem feita nesta quarta-feira, 11, Gleisi afirmou que a sentença representa uma “prenúncio à liberdade política” na Argentina.
Aliada de Cristina Kirchner e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi declarou escora tanto à ex-presidente quanto ao Partido Justicialista, legenda liderada por Kirchner. Para ela, o caso revela um padrão de “perseguição institucional” contra lideranças de esquerda na América Latina.
“A decisão judicial ainda torna Cristina inelegível, o que a impede de disputar cargos públicos.”
Outros petistas apontam lawfare e perseguição
O deputado federalista Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do partido na Câmara, também se manifestou, utilizando o termo “lawfare” para qualificar o caso. O noção é usado por críticos para descrever o uso do sistema judicial porquê instrumento de perseguição política.
Aliados de Cristina Kirchner seguem tentando volver os efeitos práticos da pena, reforçando a narrativa de que a ex-presidente enfrenta uma retaliação motivada por sua atuação política durante e posteriormente seu governo.
Nascente/Créditos: Contra Fatos
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