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O senador Magno Mamparra (PL-ES) voltou a cobrar a geração de uma percentagem parlamentar mista de interrogatório (CPMI) sobre as fraudes no INSS, de quem pedido já foi protocolado, com o suporte de 36 senadores e 223 deputados. Para ele, os parlamentares de oposição terão desafios que vão além da exigência de o presidente do Senado e do Congresso Pátrio, Davi Alcolumbre, ler o pedido de instauração da percentagem em sessão conjunta do Congresso.
“[Os governistas] não quiseram assinar [o pedido da criação da comissão]. Mas, certamente, vão querer tomar [a liderança do colegiado] no dia seguinte [da sua instauração], porquê o fizeram na CPMI do dia 8 [de janeiro]. Vamos esperar essa CPMI do INSS. Já teve mensalão e petrolão, agora é o “aposentão”. Não tem zero mais para esconder; está tudo à luz do dia. Oriente governo perdulário e nocivo está exposto”, declarou.
O senador também criticou o que considera uma maior mediação do Supremo Tribunal Federalista (STF) no Congresso Pátrio nos últimos anos. Ele afirmou que decisões recentes do STF protegem depoentes em comissões parlamentares de interrogatório e são exemplos de porquê essa Galanteio pode ser um travanca aos trabalhos dos parlamentares.
“[O instituto da] CPMI está cambaleante, porque o [ministro do STF] André Mendonça deu a Deolane [Bezerra, convocada à CPI das Bets em abril] uma liminar para ela desrespeitar a percentagem, para não vir a uma convocação. A percentagem parlamentar de interrogatório tem poder de Justiça e de polícia. Mas o Supremo manda e desmanda cá. Tem senador que treme quando se fala no nome de Alexandre de Moraes. Nós esperamos que não judicializem esta CPMI [do INSS], que ela não seja impedida.”
No pedido de geração dessa percentagem, os parlamentares que a apresentaram ressaltam que as investigações da Polícia Federalista e da Controladoria-Universal da União apontaram a existência de um esquema de descontos irregulares em benefícios de aposentados e de pensionistas.
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