Nesta sexta-feira (23), o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que atuou porquê vice-presidente da República durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), compareceu ao Supremo Tribunal Federalista (STF) para prestar testemunho. Ele foi convocado na requisito de testemunha no questionário que investiga o general Augusto Heleno, um dos principais alvos da apuração sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado em seguida o resultado das eleições de 2022.
Apesar de Mourão não constar porquê denunciado pela Procuradoria-Universal da República (PGR), ele foi indicado porquê testemunha por várias defesas de investigados no caso. Entre os nomes que solicitaram seu testemunho estão o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro, o general Walter Braga Netto e o ex-ministro da Resguardo, Paulo Sérgio Nogueira.
Prova solicitado pelas defesas
A convocação de Mourão porquê testemunha foi uma estratégia jurídica adotada por vários dos acusados na tentativa de substanciar a narrativa de que não houve qualquer intenção real de um golpe. Ao ser chamado porquê testemunha, o senador comparece ao STF não porquê investigado, mas porquê alguém que pode contribuir com elementos considerados relevantes para o justificação dos fatos.
Hamilton Mourão tem se mantido ausente das acusações centrais do questionário, o que lhe permite falar sobre os bastidores do governo e dos militares envolvidos sem estar diretamente sob suspeita. Uma vez que figura respeitada nas Forças Armadas e com longa curso militar, sua vocábulo tem peso tanto político quanto institucional.
Declarações públicas minimizam o caso
Desde o início das investigações conduzidas pela Polícia Federalista e acompanhadas pelo STF, Mourão tem adotado um exposição crítico à meio e à própria fundamentação do questionário. Em diferentes ocasiões, o parlamentar declarou que os eventos analisados não configuram, em sua visão, uma tentativa real de ruptura democrática.
Em novembro de 2023, durante uma entrevista ao seu próprio podcast, intitulado “Bom dia Mourão”, o senador classificou os planos investigados porquê “sem pé nem cabeça”. Na ocasião, ele rejeitou a teoria de que a simples elaboração de teorias ou documentos que discutissem uma mediação militar fosse suficiente para caracterizar delito.
“Temos um grupo pequeno de militares, em sua maioria já na suplente, que, em tese, elaboraram um tanto completamente irreal. Não consigo sequer caracterizar isso porquê uma tentativa de golpe. Grafar bobagens é delito? Isso deve ser discutido pelos juristas. Para mim, delito ocorre quando há uma ação concreta”, afirmou.
O papel de Augusto Heleno no questionário
O general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), é considerado uma das figuras centrais na investigação que apura a tentativa de volver o resultado eleitoral de 2022, que consagrou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) porquê presidente eleito. De combinação com a PGR e relatórios da Polícia Federalista, Heleno teria participado de reuniões e trocado mensagens com outros militares e aliados políticos discutindo supostos caminhos para evitar a posse de Lula.
Documentos apreendidos pela Polícia Federalista apontam para a existência de minutas de decretos de mediação e conversas sobre a premência de “neutralizar” instituições porquê o STF e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A investigação segue para instaurar se houve organização coordenada e intenção concreta de realização desses planos.
Mourão e sua posição nas Forças Armadas
Hamilton Mourão, general da suplente, sempre manteve uma imagem institucional mais cautelosa durante o governo Bolsonaro. Mesmo porquê vice-presidente, ele costumava adotar posições mais moderadas em relação ao Judiciário e ao sistema democrático, sendo visto por segmento da opinião pública porquê uma espécie de contraponto interno às falas e atitudes mais radicais do logo presidente.
No entanto, sua atuação política em seguida assumir o procuração de senador pelo Rio Grande do Sul tem sido marcada por críticas pontuais à meio do governo Lula e à atuação do STF em determinados processos. Apesar disso, Mourão não aderiu ao exposição mais ofensivo de outros ex-integrantes do governo Bolsonaro.
A diferença entre ideias e ações
Em suas falas mais recentes, Mourão tem feito questão de separar o que considera ser uma mera sintoma de ideias – mesmo que absurdas ou fantasiosas – da prática de atos ilegais. Para ele, o ponto medial é a existência de uma ação concreta para que se possa caracterizar delito.
Essa traço de raciocínio tem sido usada porquê argumento por diversas defesas no caso, na tentativa de enfraquecer a tese da PGR de que houve uma trama golpista com potencial de realização. Os advogados dos investigados sustentam que as discussões e documentos apreendidos não passaram do campo especulativo e que não representaram um projecto real de mediação.
Próximos passos da investigação
O testemunho de Mourão faz segmento de uma novidade lanço das oitivas conduzidas pelo STF e pela Polícia Federalista. Além dele, outros militares e ex-ministros devem ser ouvidos nos próximos dias, conforme o curso do questionário. A expectativa é de que os depoimentos ajudem a esclarecer os vínculos entre os envolvidos e o proporção de envolvimento de cada um nas articulações investigadas.
O STF tem adotado cautela na meio do processo, garantindo o recta de resguardo dos acusados e respeitando os prazos legais. Ao mesmo tempo, há uma pressão crescente da opinião pública por respostas claras sobre o que de trajo aconteceu nos bastidores do poder em seguida as eleições de 2022.
Desfecho
A participação de Hamilton Mourão porquê testemunha no questionário sobre a suposta tentativa de golpe marca mais um capítulo na complexa apuração que envolve nomes de cima escalão do governo anterior. Suas declarações, tanto públicas quanto no STF, reforçam a teoria de que, na sua visão, não houve ação concreta suficiente para caracterizar delito. Porém, cabe ao Supremo e aos órgãos de investigação determinar se os elementos reunidos ao longo do processo indicam um tanto mais do que meras ideias mal planejadas.
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