O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confrontou o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, durante um encontro na Moradia Branca, nesta quarta-feira (21).
Trump mostrou um vídeo que, segundo ele, comprova denúncias de genocídio contra brancos na África do Sul.
Trump pediu que as luzes fossem desligadas para a exibição do vídeo em um telão.
No vídeo, o legislador da oposição sul-africana Julius Malema, líder do partido de extrema esquerda Combatentes da Liberdade Econômica (EFF, na {sigla} em inglês), aparece cantando “Kill the Boer, kill the farmer” (“Mate o colonizador, mate o quinteiro”, em tradução livre), uma música infame que data da era da luta contra o domínio da minoria branca no apartheid.
O vídeo terminou com imagens de um protesto na África do Sul, no qual cruzes brancas foram instaladas ao longo de uma estrada rústico representando fazendeiros assassinados, mas Trump afirmou falsamente que mostravam suas sepulturas. “Você permite que eles tomem terras e, quando eles tomam as terras, matam o quinteiro branco, e quando matam o quinteiro branco, zero acontece com eles”, disse Trump, que também mostrou a Ramaphosa recortes de jornais que, segundo ele, confirmariam sua denúncia.
O presidente sul-africano negou que seu país esteja confiscando terras de fazendeiros brancos no contexto de uma lei de expropriação aprovada em janeiro, com a qual se pretende emendar as desigualdades históricas causadas pelo domínio da minoria branca. “Não, não, não”, disse Ramaphosa. “Ninguém pode tomar terras”.
Trump concedeu status de refugiados a um grupo de 49 sul-africanos brancos, descendentes de colonos europeus, que alegavam ser claro de perseguição na África do Sul.
Jornal da cidade
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