Durante a reinauguração do Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um exposição firme em resguardo da democracia brasileira. Em um evento marcado por homenagens a artistas e agentes culturais, o director do Executivo assegurou que o país não passará novamente por uma tentativa de golpe de Estado.
“Nunca mais haverá golpe no Brasil”, diz Lula
Lula afirmou que, enquanto estiver no poder, fará todo o verosímil para impedir qualquer prenúncio à democracia pátrio. Em suas palavras, o presidente deixou simples que, se houver alguma tentativa de ruptura institucional, ela será combatida com preceito.
— Se depender de nós cá, o Brasil nunca mais haverá de suportar um golpe. Se suportar um golpe, nós haveremos de destruí-lo — declarou Lula, recebendo aplausos da plateia.
A fala ocorreu em tom solene, durante a entrega da Ordem do Valor Cultural a personalidades que marcaram a história e a cultura do país. O evento, promovido pelo Ministério da Cultura, também celebrou a reabertura de um dos mais importantes edifícios modernistas do Brasil.
O 8 de janeiro porquê alerta à democracia
Lula lembrou que, apesar do país viver um dos períodos mais longos de firmeza democrática, ainda existem ameaças. O incidente do dia 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília, foi citado porquê um exemplo grave de tentativa de ruptura institucional.
— Nós estamos vivendo o tempo mais longevo de democracia no país. Da Constituinte para cá, esse é o momento mais perdurável que a gente vive no sistema democrático, com os defeitos que todo mundo acha que têm, mas, mesmo assim, tentaram dar um golpe no dia 8 de Janeiro — disse Lula. — E a sociedade brasileira, mais uma vez, repeliu.
O presidente reforçou que o papel da sociedade social, das instituições e da cultura é necessário para manter a democracia viva e resistente a retrocessos.
A valimento da cultura para a democracia
A cerimônia da Ordem do Valor Cultural destacou não unicamente a resguardo do sistema democrático, mas também o reconhecimento ao papel da cultura porquê instrumento de resistência, identidade e liberdade. O Palácio Gustavo Capanema, que já foi sede do Ministério da Instrução e Cultura, voltou a ser símbolo dessa conexão entre arte e política.
Na ocasião, 112 pessoas e 14 instituições foram homenageadas por sua imposto à cultura brasileira. Uma das agraciadas com a honraria no proporção mais cumeeira — a Grã-Cruz — foi a primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida porquê Janja.
Homenagem à primeira-dama Janja e a grandes nomes da arte
Janja recebeu a medalha por sua atuação em iniciativas culturais e sociais ao lado do presidente. Durante a solenidade, esteve acompanhada de grandes nomes da música, cinema e televisão, porquê Alcione, Alceu Valença, Tony Tornado, Arlindo Cruz, Fernanda Torres, Marcelo Rubens Paiva, Walter Salles, Xuxa Meneghel, Martinho da Vila, Ney Matogrosso, Milton Promanação e Marília Mendonça (in memoriam).
A presença de tantos artistas consagrados reforçou o simbolismo do momento, ligando a reconstrução da política cultural à valorização de figuras que fazem secção da memória coletiva do Brasil.
Reabertura do Palácio Gustavo Capanema
O evento também marcou a reinauguração do Palácio Gustavo Capanema, um ícone da arquitetura moderna brasileira. Projetado por nomes porquê Oscar Niemeyer, Lucio Costa e com consultoria de Le Corbusier, o prédio é considerado um marco do modernismo e do pensamento progressista no Brasil.
O governo federalista investiu na revitalização do espaço, que ficou anos fechado para reformas. Agora, o palácio será reaberto ao público porquê um meio cultural, promovendo exposições, apresentações artísticas e atividades educativas.
Segundo o presidente Lula, a recuperação do Palácio Capanema simboliza a reconstrução da cultura no país, posteriormente anos de desmonte de políticas públicas na superfície.
— Leste prédio é mais do que concreto e vidro. Ele representa o espírito de uma região que acredita no poder da cultura, da ensino e da liberdade — afirmou.
Reconstrução cultural porquê projeto de governo
Desde o início de seu terceiro procuração, Lula tem oferecido ênfase à renovação das políticas culturais. A recriação do Ministério da Cultura e o aumento do orçamento da pasta são exemplos do compromisso com o setor, historicamente deixado de lado em gestões anteriores.
Durante o evento, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, reforçou que o governo está hipotecado em concordar artistas, descentralizar investimentos e prometer que a produção cultural brasileira alcance todos os cantos do país.
— Cultura é identidade, é resistência, é esperança. E é isso que estamos resgatando — declarou a ministra.
A cultura porquê escudo da democracia
Ao final da cerimônia, Lula reforçou que a democracia não pode ser vista porquê um tanto guardado, mas sim porquê uma construção diária, feita com participação popular e proteção das instituições.
Ele destacou o papel dos artistas e da cultura na resguardo desse regime, afirmando que a arte tem o poder de sensibilizar, unir e transformar realidades.
— Um país sem cultura é um país sem espírito. E nós não vamos permitir que tentem nos roubar isso novamente — concluiu.
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