Durante a audiência no Supremo Tribunal Federalista (STF) em 19 de maio de 2025, o ministro Alexandre de Moraes protagonizou momentos de tensão ao repreender o jurisperito Eumar Novacki, patrono do ex-ministro da Justiça Anderson Torres. A irritação de Moraes foi desencadeada pela insistência do jurisperito em repetir perguntas ao ex-comandante do Tropa, general Marco Antônio Freire Gomes, sobre a chamada “minuta do golpe” encontrada na residência de Torres.
Moraes interveio depois Novacki reformular a mesma pergunta por quatro vezes, afirmando: “O senhor já perguntou quatro vezes a mesma coisa. A testemunha já respondeu. Não estamos cá para fazer circo. Não vou permitir que você faça circo no meu tribunal” . O ministro também acusou o jurisperito de tentar “induzir a testemunha” e ameaçou trinchar sua fala caso a conduta persistisse.
A tensão aumentou quando Moraes questionou Freire Gomes sobre possíveis contradições entre seus depoimentos à Polícia Federalista e ao STF. O ministro afirmou: “Se mentiu na polícia, tem que proferir que mentiu na polícia. Não pode agora proferir que não lembra. É general e foi comandante, está pronto para mourejar com tensão. Solicito que antes de responder, pense muito. Ou falseou na polícia ou está falseando cá” .
Esses episódios evidenciam a transporte rigorosa de Moraes nas audiências relacionadas à investigação sobre a suposta tentativa de golpe de Estado depois as eleições de 2022. A postura firme do ministro tem gerado debates sobre os limites da atuação judicial e o estabilidade entre mando e reverência às prerrogativas da resguardo.
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