O presidente da França, Emmanuel Macron, e o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, voltaram a trocar farpas em público. Desta vez, por desculpa da campanha militar que vem sendo executada pelos israelenses na Fita de Gaza.
O novo embate começou na noite de terça-feira (13/05), quando Macron, em entrevista ao meato galicismo TF1, classificou porquê “vergonhosa” a atitude do governo de Benjamin Netanyahu de bloquear o aproximação humanitário a Gaza. “Não podemos fingir que zero está acontecendo”, disse. “Na Fita de Gaza não há chuva, não há remédios, não é provável tirar os doentes. O que [Netanyahu] está fazendo é uma vergonha”, acrescentou.
O galicismo ainda disse estar “desobstruído” a possibilidade que a União Europeia repense seus acordos com Israel, destacando que o governo da Holanda foi o primeiro a levantar a questão de Israel estar violando o convénio de associação com a UE em sua seção sobre o reverência ao recta humanitário internacional.
Macron ainda disse que para que “a pressão” que a UE exerce tenha efeito, o papel dos Estados Unidos é fundamental, porque Israel “depende das armas” que recebe desse país.
Israel impõem desde 2 de março um bloqueio à ingressão de ajuda humanitária na Fita de Gaza, onde vivem tapume de 2 milhões de palestinos. Nesta semana, a ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) acusou Israel de estar preparando “uma catástrofe humanitária deliberada” em Gaza.
Netanyahu reage
Em resposta às declarações de Macron, Benjamin Netanyahu acusou nesta quarta-feira (114/05) Macron de se alinhar ao Hamas e de propagar a propaganda do grupo palestino, incluindo de natureza antissemita.
“Macron mais uma vez escolheu se alinhar a uma organização terrorista islâmica assassina e fazer repercussão de sua falsa propaganda, enquanto acusa Israel de libelo de sangue”, disse Netanyahu em um enviado, referindo-se à teoria conspiratória antissemita que acusa falsamente os judeus de assassinrem crianças não judias para usar seu sangue em ritos religiosos.
Netanyahu ainda afirmou que “em vez de estribar o campo democrático ocidental que está lutando contra organizações terroristas islâmicas e exigindo a libertação de reféns, Macron está mais uma vez exigindo que Israel se renda e recompense o terrorismo”.
“Israel está travando uma luta multifacetada por sua existência em seguida o horroroso massacre perpetrado pelo Hamas contra pessoas inocentes em 7 de outubro, que incluiu o homicídio e o sequestro de dezenas de cidadãos franceses”, disse o premiê israelense. E enfatizou: “Israel não vai parar nem se render”.
As declarações de Macron não são novas e seguem a risca ensejo pelo galicismo quando afirmou, em entrevista coletiva ao lado chanceler federalista boche, Friedrich Merz, que a situação humanitária em Gaza é “incabível”.
Macron portanto reafirmou a política francesa de esteio a Israel em sua luta contra o terrorismo do Hamas, mas, em seguida notar que a França não tem “dois pesos e duas medidas”, afirmou que “é incabível que Israel não respeite o recta humanitário em Gaza, nem realize o deslocamento da população social”. “A situação é a mais sátira que já vimos em Gaza”, resumiu o mandatário galicismo. Por isso, pediu a “retomada dos envios humanitários para Gaza, que estavam suspensos desde o início de março”.
Troca de farpas anterior
Não é a primeira vez que Macron e Netanyahu trocam farpas em público. Em 2024, por exemplo, o presidente galicismo defendeu o termo do fornecimento de armas a Israel para uso no conflito na Fita de Gaza e criticou a decisão de Netanyahu de expandir a guerra para o Líbano com o objetivo de combater o grupo Hezbollah.
“Penso que o povo libanês não deve ser sacrificado e que o Líbano não se deve tornar numa novidade Gaza”, disse Macron à idade.
“Que vergonha”, respondeu o premiê israelense em uma aparição em vídeo, na qual também criticou países ocidentais que apoiavam as opiniões de Macron. “Enquanto Israel luta contra as barbáries lideradas pelo Irã, os países civilizados deveriam posicionar-se ao lado dele”, reprovou.
A guerra atual no enclave eclodiu em 7 de outubro de 2023, quando o grupo Hamas, que controlava Gaza, lançou uma ofensiva terrorista contra Israel, matando 1.200 pessoas e sequestrando mais de duas centenas.
Em pouco mais de um ano e meio de conflito, o número totalidade de mortos na Fita de Gaza desde o início da contraofensiva israelense em outubro de 2023 já passa de 55 milénio, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas.
https://agoranoticiasbrasil.com.br/2025/05/macron-e-netanyahu-trocam-farpas-sobre-bloqueio-a-gaza/ / Natividade/Créditos -> Agora Noticias Brasil