A oposição trabalha potente para conseguir emplacar uma Percentagem Parlamentar Mista de Sindicância (CPMI) sobre o maior escândalo de prevaricação da história do Brasil, as fraudes no INSS. Mas Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente do Senado, tem seus trunfos para evitar que as investigações sejam instaladas e devassem o governo do presidente Lula.
Para que a CPMI seja aprovada, são necessárias assinaturas de pelo menos 171 deputados e 27 senadores. O pormenor é que esses parlamentares podem desistir e retirar seus nomes até o ato da leitura do pedido de CPMI em uma sessão do Congresso Vernáculo.
Sabendo disso, Alcolumbre entra em campo, forçando a barra, para que estes congressistas debandem e retirem seu base do colegiado. O presidente do Congresso Vernáculo ainda não marcou sessão deliberativa e segue alheio ao maior esquema de prevaricação da nossa história.
Na contramão, o PL entende que é de suma valor manter em sigilo os nomes dos parlamentares que assinaram o pedido de CPMI, a término de evitar que recaia sobre eles uma pressão colossal, vinda de Alcolumbre e os governistas.
O senador do Amapá está muito próximo do presidente Lula, compondo, inclusive, a comitiva de Lula para o funeral do papa Francisco e, agora, em viagem com o petista na Rússia e China.
Diante desse cenário, a oposição entende que o caminho mais limitado para instalar a percentagem seja através de uma CPI, neste caso, somente com deputados.
Manadeira/Créditos: Pleno News
Créditos (Imagem de capote): Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Escritório Brasil
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