O mundo foi surpreendido na manhã desta segunda-feira (21/4) com a notícia da morte de Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, aos 88 anos. Segundo enviado solene do Vaticano, o pontífice sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), seguido de insuficiência cardíaca irreversível, falecendo em sua residência, Moradia Santa Marta, dentro do Vaticano.
O proclamação foi feito de forma solene pelo cardeal Kevin Farrell, camerlengo da Santa Sé e responsável pela organização do funeral e do conclave que elegerá o próximo papa.
“Caros irmãos e irmãs, é com profundo tarar que me cabe anunciar a morte de Sua Santidade Papa Francisco”, declarou Farrell em uma mensagem solene.
Francisco ocupava o trono de Pedro desde 2013 e foi o primeiro papa latino-americano, o primeiro jesuíta e o primeiro com o nome inspirado em São Francisco de Assis, símbolo da humildade, sossego e compromisso com os pobres.
Testamento revela pedido por simplicidade e devoção mariana
Logo depois a morte do pontífice, foi divulgado seu testamento místico, escrito em 2022. No documento, Francisco faz um último pedido: que seus sobras mortais sejam sepultados na Basílica de Santa Maria Maior, e não na Basílica de São Pedro, uma vez que manda a tradição.
“Libido que a minha última viagem terrena se conclua precisamente neste remotíssimo santuário Mariano, onde me dirigia para rezar no início e término de cada Viagem Apostólica”, escreveu.
O Papa também pediu que seu túmulo seja simples, no pavimento, sem nenhuma decoração privativo, contendo unicamente uma letreiro: “Franciscus”.
Ainda no testamento, ele destinou um fundo, providenciado com antecedência, para resguardar todas as despesas da sepultura, e confiou a missão ao clérigo Rolandas Makrickas, seu colaborador na Basílica de Santa Maria Maior.
Funeral será realizado em nove dias; Conclave à vista
De entendimento com os protocolos do Vaticano, depois a morte de um papa, a Igreja entra em um período de nove dias de luto solene, sabido uma vez que “novemdiales”. O enterro está previsto para suceder entre o quarto e o sexto dia depois a morte.
O funeral de Francisco será transportado com ritos simplificados, conforme ele mesmo estabeleceu em 2024 ao reformar o “Ordo Exsequiarum Romani Pontificis”, documento que orienta o rito lúgubre papal.
Por vontade pessoal, o papa será velado em caixão único de madeira com revestimento de zinco, e não nos tradicionais três caixões interligados usados pelos antecessores. O corpo será velado com o caixão desobstruído, sem plataforma elevada, para permitir que os fiéis prestem homenagens de forma mais próxima.
O que acontece agora?
Com a morte do papa, o missão de Camerlengo, atualmente exercido por Kevin Farrell, torna-se medial no processo de transição. Ele lidera a gestão interina do Vaticano até que o Conclave — a reunião dos cardeais — escolha o novo sucessor de Pedro.
O conclave ocorrerá em sigilo integral, no interno da Capela Sistina, e pode levar vários dias. Segundo casas de apostas internacionais, os cardeais mais cotados para suceder Francisco incluem o italiano Pietro Parolin, o filipino Luis Antonio Tagle, e o húngaro Péter Erdő.
Últimos desejos de um pastor dos pobres
Francisco, que transformou o papado com sua ênfase em simplicidade, justiça social e diálogo inter-religioso, deixa um legado profundo na Igreja e no mundo. Em suas palavras finais no testamento:
“O sofrimento que esteve presente na última segmento de minha vida eu o ofereço ao Senhor pela sossego no mundo e pela fraternidade entre os povos.”
Sua morte encerra uma era de reformas, gestos de humildade e aproximação com os mais vulneráveis. Ao optar por um túmulo modesto e uma despedida longe dos salões da pompa vaticana, Francisco reafirma, mesmo na morte, os princípios que sempre defenderam sua fé e liderança.
Leia o testamento escrito pelo Papa Francisco:
Em Nome da Santíssima Trindade. Amém.
Sentindo que se aproxima o ocaso da minha vida terrena e com viva esperança na Vida Eterna, libido expressar a minha vontade testamentária somente no que diz reverência ao sítio da minha sepultura.
Sempre confiei a minha vida e o ministério sacerdotal e episcopal à Mãe do Nosso Senhor, Maria Santíssima. Por isso, peço que os meus sobras mortais repousem, esperando o dia da ressurreição, na Basílica Papal de Santa Maria Maior.
Libido que a minha última viagem terrena se conclua precisamente neste remotíssimo santuário Mariano, onde me dirigia para rezar no início e término de cada Viagem Apostólica, para entregar confiadamente as minhas intenções à Mãe Imaculada e agradecer-Lhe pelo dócil e materno desvelo.
Peço que o meu túmulo seja pronto no nicho do galeria lateral entre a Capela Paulina (Capela da Salus Populi Romani) e a Capela Sforza desta mesma Basílica Papal, uma vez que indicado no incluído.
O túmulo deve ser no pavimento; simples, sem decoração privativo e com uma única letreiro: Franciscus.
As despesas para a preparação da minha sepultura serão cobertas pela soma do benfeitor que providenciei, a ser transferida para a Basílica Papal de Santa Maria Maior e para a qual dei instruções apropriadas ao Clérigo Rolandas Makrickas, Comissário Inimaginável do Cabido da Basílica.
Que o Senhor dê a merecida recompensa àqueles que me quiseram muito e que continuarão a rezar por mim. O sofrimento que esteve presente na última segmento de minha vida eu o ofereço ao Senhor pela sossego no mundo e pela fraternidade entre os povos.
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