O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), autorizou um grupo de parlamentares a visitar o general Walter Braga Netto, que se encontra retido em uma instalação militar no Rio de Janeiro. A permissão foi concedida depois solicitação formal do senador Izalci Lucas (PL-DF) e contou com a concordância expressa do próprio Braga Netto.
A decisão, datada recentemente, estipula regras rigorosas para a realização das visitas, incluindo o número sumo de parlamentares por dia e restrições quanto à presença de terceiros e ao uso de aparelhos eletrônicos.
Pedido partiu do senador Izalci Lucas
A solicitação de visitante foi apresentada ao STF por Izalci Lucas, integrante do Partido Liberal pelo Província Federalista. O parlamentar solicitou a ingressão de uma comitiva formada por deputados e senadores com o objetivo de visitar Braga Netto, que está recluso preventivamente sob investigação de envolvimento em supostas articulações antidemocráticas.
De pacto com o documento solene, o general manifestou sua concordância com o pedido de visitante, o que foi considerado por Alexandre de Moraes ao deferir a solicitação. O ministro ressaltou que a autorização está condicionada às normas internas da unidade militar onde Braga Netto se encontra.
Lista de parlamentares autorizados
Ao todo, 24 parlamentares foram autorizados a visitar o general. Entre os nomes constam figuras de destaque da oposição e membros de partidos de meio e direita. São eles:
- Izalci Lucas (PL-DF)
- Plínio Valério (PSDB-AM)
- Rogério Marítimo (PL-RN)
- Chico Rodrigues (PSB-RR)
- Marcio Bittar (União-AC)
- Luis Carlos Heinze (PP-RS)
- Hamilton Mourão (Republicanos-RS)
- Marcos Rogério (PL-RO)
- Sérgio Moro (União-PR)
- Eduardo Girão (Novo-CE)
- Laercio Oliveira (PP-SE)
- Nelsinho Trad (PSD-MS)
- Mecias de Jesus (Republicanos-RR)
- Romário (PL-RJ)
- Alan Rick (União-AC)
- Jorge Kajuru (PSB-GO)
- Cleitinho (Republicanos-MG)
- Styvenson Valentim (PSDB-RN)
- Teresa Cristina (PP-MS)
- Zequinha Marítimo (Podemos-PA)
- Dr. Hiran (PP-RR)
- Carlos Portinho (PL-RJ)
- Damares Alves (Republicanos-DF)
- Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ)
Esses parlamentares poderão, conforme a decisão judicial, visitar Braga Netto na unidade da 1ª Subdivisão do Tropa, situada na Vila Militar, zona oeste do Rio de Janeiro.
Regras rígidas para a visitante
Apesar de conceder a autorização, o ministro Alexandre de Moraes impôs restrições importantes para prometer a ordem e a segurança da visitação. Um dos principais pontos é a limitação de até três parlamentares por dia, o que exigirá a organização de um cronograma de visitas pela própria unidade militar.
A ingressão de jornalistas, assessores parlamentares ou quaisquer outras pessoas não listadas na decisão está terminantemente proibida. Moraes também vetou o uso de celulares e quaisquer dispositivos eletrônicos durante as visitas, o que inclui gravações de vídeo e áudio, fotos ou transmissões ao vivo.
Visitante será controlada pelo Tropa
A logística e a organização das visitas ficarão sob responsabilidade do Comando da 1ª Subdivisão do Tropa, que atuará de forma coordenada com os parlamentares interessados. Caberá ao Tropa definir as datas e horários, além de supervisionar o cumprimento de todos os protocolos internos da instituição.
O controle rigoroso tem porquê objetivo evitar qualquer quebra de disciplina ou risco à segurança da unidade e do próprio processo judicial em curso.
Braga Netto é investigado por atos antidemocráticos
Walter Braga Netto, ex-ministro da Resguardo e ex-candidato a vice-presidente na placa de Jair Bolsonaro em 2022, foi recluso preventivamente em meio a investigações conduzidas pelo STF e pela Polícia Federalista. As investigações apuram o verosímil envolvimento do general em ações voltadas à tentativa de ruptura institucional depois o resultado das eleições de 2022.
A detenção do militar ocorreu no contexto da chamada “Operação Tempus Veritatis”, que apura uma verosímil tentativa de golpe de Estado e a formação de uma organização criminosa com o intuito de deslegitimar o processo democrático brasiliano.
Parlamentares alegam recta de fiscalização
Diversos parlamentares da lista divulgada alegam que sua intenção com a visitante é exercitar o recta constitucional de fiscalização sobre instituições e processos legais, principalmente em casos de grande repercussão vernáculo. Eles defendem que é necessário prometer que os direitos individuais de investigados sejam respeitados, mesmo em meio a apurações complexas porquê a atual.
Por outro lado, críticos da iniciativa afirmam que as visitas podem simbolizar uma tentativa de politização do processo judicial, gerando pressão sobre o Judiciário e favorecendo a narrativa de perseguição política.
STF mantém posição firme diante da crise institucional
A decisão de Moraes reflete o estabilidade entre prometer direitos individuais — porquê o recta à visitante e à informação com o mundo exterior — e manter o rigor necessário em um caso de subida complicação jurídica e institucional.
O ministro já vinha adotando uma postura firme em relação aos atos antidemocráticos desde os eventos de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília. Desde portanto, o STF vem tomando decisões que envolvem tanto civis quanto militares suspeitos de envolvimento com atentados à ordem democrática.
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