A escritora e militante de esquerda Márcia Tiburi debochou das presas do 8 de janeiro e do ato realizado em São Paulo em prol da anistia. Durante participação no programa Precisamos Conversar, do ducto ICL, ela disse que as mulheres da direita “se apropriaram de um símbolo feminista”.
A enunciação se refere ao protesto feito no ato devido à cabelereira Débora dos Santos que usou um batom vermelho para redigir “Perdeu, mané” na estátua A Justiça.
– É muito triste essa apropriação de um símbolo feminista e um símbolo também da libertação feminina em muitos aspectos e muitos sentidos que essa liberdade pode ter. Porque é uma conquista das mulheres de diversas classes e das diversas raças – iniciou.
– A vexação das mulheres é intersecional, mesmo uma mulher branca e rica das elites é uma mulher oprimida lá no contexto dela. Pode ser que ela seja uma opressora das outras, mas ela também é uma oprimida e, portanto, é uma pobre coitada. Só não é pobre coitada a mulher que está na luta – continuou.
A escritora classificou ainda porquê “uma jogada de marketing político muito espertinha” da direita a adoção do batom vermelho porquê um símbolo de protesto. E também ironizou a relação dos conservadores com a cor vermelha.
– O complicado que essa galera da extrema-direita e da direita tem que julgar é que eles odeiam a cor vermelha, e agora vão gostar do batom vermelho? Tipo, “nossa bandeira nunca será vermelha”. O batom pode? Por quê? Queria que essas mulheres [de direita] aí explicassem – questionou.
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