A informação consta em atualização do site solene da Câmara dos Deputados e trata-se de Helena Lima (MDB-RR). Até a última quinta-feira (10), ela figurava entre os 21 deputados do MDB que apoiavam a medida.
O requerimento foi protocolado nesta segunda-feira (14) pelo líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), com 264 assinaturas — 90 delas de parlamentares do próprio partido. A expectativa inicial era chegar a respeito de 300 nomes, mas o risco de recuos motivou o PL a antecipar o protocolo.
Desde a semana passada, líderes da base do governo Lula (PT) articulam um movimento para reduzir o número de apoiadores da urgência. Partidos com representação ministerial, uma vez que União Brasil, MDB, PP, PSD e Republicanos, concentram 55,7% das assinaturas já colhidas. O Planalto vem cobrando que essas siglas alinhem suas bancadas contra a proposta.
O Podemos também irritou o governo ao aderir ao requerimento. Apesar de não ter ministério, o partido foi contemplado com a presidência da Geap, operadora de saúde dos servidores federais. Nove deputados da legenda, incluindo a presidente Renata Abreu (SP), assinaram o pedido, o que gerou mal-estar entre petistas.
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), tem pressionado publicamente os partidos da base a recuar. “Quem é governo assinar um projeto uma vez que esse… Um projeto que coloca o país em uma crise institucional… Não é razoável”, disse na última quinta-feira (10).
Apesar da ofensiva petista, até agora somente Helena Lima recuou. Desde a mobilização contrária do governo, outras 14 assinaturas foram adicionadas ao requerimento.
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