O guru recluso em Florianópolis, Uberto Gama, prometia enlace e filhos com o “DNA polido” para as mulheres que o procuravam. Recluso na sexta-feira (11), o professor de yoga — que se apresentava porquê um “líder místico” no Paraná — é suspeito de usar as promessas para exorbitar sexualmente das vítimas.
Segundo a promotora de justiça responsável pelo caso, Tarcila Santos Teixeira, cinco vítimas do guru foram ouvidas pela polícia, mais quatro procuraram as autoridades e a investigação não descarta a existência de mais vítimas.
“Elas foram envolvidas pela teoria que o guru passava de que ele teria uma robustez privilegiada, um intensidade de elevação superior e que ele emprestaria para elas uma robustez para auxiliá-las a melhorar seus problemas e eventualmente ter uma gravidez e um fruto com um DNA polido”, conta a promotora.
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Guru recluso em Florianópolis era líder de clã e atuava há pelo menos 20 anos
Conforme a investigação, as vítimas do guru recluso em Florianópolis eram mulheres em situação de vulnerabilidade emocional que o procuravam para orientação místico. No entanto, durante os “atendimentos”, eram abusadas psicológica e sexualmente.
A promotora ressalta que a prática do guru recluso em Florianópolis ocorria há 20 anos. Nas redes sociais, Gama apresenta um extenso currículo onde afirma ser fita preta de Taekwondo, rabi em yoga, doutor em ensino física e ex-Instrutor de resguardo pessoal.
A investigação apontou que o guru recluso em Florianópolis concentrava boa segmento de suas atividades em uma granja em Quatro Barras (PR), na região metropolitana de Curitiba. No lugar, ele tinha uma estrutura voltada para práticas da religião hindu, aulas de yoga e outras práticas tântricas.
“Ele era um líder de um clã bastante consistente. Às vezes, as pessoas pernoitavam na granja por vários dias. O guru levava as pessoas a morar em um período com ele, colocava na cabeça das pessoas que elas precisavam dele para qualquer tipo de superação. Ele também atuava numa clínica cá em Curitiba, com consultas de psicanálise”, explica.
Veja entrevista completa sobre guru recluso em Florianópolis
Denuncie a violência contra a mulher
Toda violência doméstica deve ser denunciada sob a Lei Maria da Penha. Se presenciou ou foi vítima, informe as autoridades. Em Santa Catarina, a denúncia pode ser feita de maneira online na Delegacia de Polícia Virtual da Mulher por oriente link ou pelo WhatsApp (48) 98844-0011. Na Polícia Militar, usa-se o aplicativo PMSC Cidadão. Já por telefone, a denúncia pode ser anônima pelos telefones 181 (Polícia Social), 190 (Polícia Militar) e 180 (Disque Denúncia).
https://www.aliadosbrasiloficial.com.br/noticia/guru-preso-em-sc-prometia-filhos-com-o-dna-aprimorado-para-vitimas-de-abuso-sexual/Manadeira/Créditos -> Aliados Brasil Solene