O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), determinou na última sexta-feira (11) a soltura do deputado federalista Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), indiciado de ser um dos mandantes do homicídio da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018, no Rio de Janeiro.
Chiquinho é réu em ação penal que apura a responsabilidade intelectual pelo transgressão, cuja investigação se arrasta há anos e ganhou novos desdobramentos posteriormente delações premiadas. Ele havia sido recluso preventivamente em março de 2024, com autorização do próprio Moraes.
A decisão de soltura gerou reações nas redes sociais, mormente entre figuras da oposição ao governo. Um dos que se manifestaram foi o deputado estadual Lucas Bove (PL-SP), que criticou o que classificou uma vez que “silêncio” da esquerda diante da medida.
Em publicação nesta segunda-feira (14), Bove declarou:
“Agora que a morte de Marielle não serve mais para ser usada contra o presidente Jair Bolsonaro, a indignação acabou.”
O parlamentar também mencionou a ministra da Paridade Racial, Anielle Franco, mana de Marielle:
“Por que a esquerda está calada agora que o mandante do homicídio de Marielle foi solto pelo STF? Nem a própria Anielle Franco se indignou diante de tamanha injustiça com sua mana. Marielle foi usada e, quando deixou de servir à narrativa, foi esquecida.”
Até o momento, o STF não divulgou os detalhes completos da decisão de Moraes, mas a medida indica que a prisão preventiva foi revogada, provavelmente com a emprego de medidas cautelares. O processo segue em curso no Supremo, onde Brazão será julgado pela suposta autoria intelectual do transgressão.
A decisão reacende o debate sobre o uso político da morte de Marielle, a seletividade nas manifestações públicas e o curso da Justiça em casos de grande repercussão pátrio.
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