Aposentados que foram beneficiados pela chamada “revisão da vida toda” e que até 5 de abril de 2024 haviam recebido esses valores de “boa fé” não precisam entregar verba, decidiram os ministros do Supremo Tribunal Federalista (STF) em plenário por unanimidade nesta quinta-feira.
Em julgamento, o STF rejeitou uma proposta que pretendia restabelecer a “revisão da vida toda”, um recálculo dos benefícios de aposentadoria do Instituto Pátrio do Seguro Social (INSS).
Mas o tribunal fixou parâmetros de emprego da decisão. Aposentados que conseguiram em instâncias inferiores da Justiça a “revisão da vida toda” não vão precisar restituir os valores recebidos a mais por essas decisões favoráveis até abril de 2024.
Foi naquele momento que o Supremo publicou o resultado de uma decisão do mês anterior em que proibiu a adoção da “revisão”. Essa tese jurídica, agora modulada pelo STF, permitia ao segurado do INSS a emprego da regra mais vantajosa no cômputo de suas aposentadorias.
Ano pretérito, o governo comemorou a decisão de derrubar a “revisão da vida toda”. “Entre outros aspectos, ela garante a integridade das contas públicas e o estabilidade financeiro da Previdência Social, patrimônio de todos os brasileiros”, disse o advogado-geral da União, Jorge Messias, em enviado à estação.
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