O empresário Fernando Promanação Silva Neto, dirigente do PT de Brasília e ex-procurador de José Dirceu, orientou e acompanhou em tempo real o coronel Jorge Eduardo Naime durante os ataques de 8 de janeiro de 2023 em Brasília. As mensagens trocadas entre os dois, reveladas em relatório da Polícia Federalista, mostram que Neto chegou a ditar o que o militar deveria expressar ao portanto interventor federalista na segurança pública, Ricardo Cappelli, e prometeu um função no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Naime, à era director do Departamento de Operações da Polícia Militar do Província Federalista, estava de férias, mas foi convicto por Fernando Neto a retornar e assumir as ações na Esplanada dos Ministérios. Pouco em seguida o início das invasões, o coronel buscou orientação do empresário, salvo em seu celular uma vez que “Fernando Neto PT”. Neto portanto ditou a mensagem que Naime deveria enviar ao interventor: “Se coloca à disposição dele e fala que você está integralmente à disposição… tira do teu pescoço pelo paixão de Deus”, disse, em áudio.
Ou por outra, Neto prometeu que, caso Naime não fosse nomeado ao comando da PMDF, “iria mandá-lo para o governo federalista”.
Quatro dias em seguida os ataques, o coronel reforçou à Fernando que havia sido preterido. A resposta foi clara: “Se não voltar pro comando universal com a Celina [Leão], vou te mandar pro Gov Federalista”.
A PF considerou “estranha” a notícia permanente entre ambos durante um cenário descrito uma vez que “quase de guerra”. Em uma das mensagens, o coronel — que pouco antes fora ferido na operação — relatou que já havia “limpado o Congresso, o Planalto e o STF”. O empresário respondeu orientando a interceptar ônibus com manifestantes: “Pede pra segurar os ônibus… a AGU já pediu a prisão deles cá”.
Embora não investigado no caso, Fernando Neto foi incluído uma vez que testemunha de resguardo do coronel Naime no processo no Supremo Tribunal Federalista. Em seu testemunho, negou vínculo bolsonarista do militar e afirmou que tentava somente ajudar “de forma voluntariosa”.
A resguardo do coronel confirmou que Fernando Neto se apresentava uma vez que articulador político e membro da equipe de transição do governo Lula. “Naime não tinha uma vez que verificar a verdade dessa informação, mas sempre se comprometeu a atender todas as demandas apresentadas”, declarou.
O Palácio do Planalto, por sua vez, afirmou que Fernando Neto “não se encontrou com o presidente da República, com nenhum servidor do Gabinete da Presidência, assim uma vez que da Secretaria de Notícia Social”. Procurado, o empresário não quis comentar.
José Dirceu também se manifestou, por meio de sua assessoria, reafirmando o rompimento com Fernando Neto em seguida saber que o empresário usava seu nome indevidamente. Atualmente, Fernando Neto é mira de investigações por operar um banco com lastro falso de R$ 8,5 bilhões e por tentar aproximação a órgãos do governo usando estrutura empresarial e influência política. Jornal da cidade
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