O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO), saiu em resguardo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta quinta, 27, dia seguinte ao Supremo Tribunal Federalista (STF) torná-lo réu por suposta tentativa de golpe de Estado.
“O maior líder da oposição ao governo do PT é Jair Bolsonaro. Espero que a justiça seja feita e que ele recupere seus direitos políticos”, escreveu no X.
Na véspera, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), chamou Bolsonaro de “principal liderança política do Brasil”.
Em publicação no X, o ex-ministro de Bolsonaro afirmou que “a verdade prevalecerá” e a “inocência será comprovada”.
Placa Tarcísio-Zema?
No início da semana, Zema disse que acatará a decisão da direção do seu partido, o NOVO, sobre o seu horizonte eventual disputa à Presidência da República em 2026.
O governador mineiro não descartou a hipótese de criar porquê vice em uma placa com Tarcísio.
“Eu sou um soldado do partido, e o soldado acompanha aquilo que o general determina. O partido tem a direção pátrio e eu já falei que eu farei o que for melhor para o partido”, disse na saída de um evento em São Paulo.
No cenário sem Bolsonaro, os nomes de Zema e Tarcísio são apontados por eleitores da direita.
Cenário sem Bolsonaro
Levantamento do Núcleo Brasílio de Estudo e Planejamento (Cebrap), da Universidade de São Paulo (USP), indicou que 42% dos participantes da sintoma em obséquio da anistia dos presos do 8 de janeiro de 2023 defendem a candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), à Presidência da República de 2026, caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permaneça inelegível, segundo O Orbe.
A pergunta feita aos entrevistados foi: “Se Bolsonaro não puder ser candidato, qual dos nomes a seguir é o melhor para concorrer à presidência?”.
Em segundo lugar, ficou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que não esteve na sintoma, com 21%. O deputado federalista Eduardo Bolsonaro (PL) recebeu 16% das menções, enquanto o senador e irmão Flávio Bolsonaro obteve 6% das menções.
Outros integrantes da direita, entre os quais os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União), e de Minas, Romeu Zema (NOVO), foram pouco citados entre os participantes. Ambos não foram ao ato em Copacabana.
O levantamento ouviu 495 pessoas entre 9h30 e 13h na Praia de Copacabana e tem margem de erro de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.
A pesquisa foi conduzida pelo “Monitor do debate político” e coordenada por Pablo Ortellado e Márcio Monteiro.
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