O ex-presidente Jair Bolsonaro declarou que “gostaria” de discutir as acusações relacionadas aos atos de 8 de janeiro de 2023 diretamente com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF). A asserção foi feita em uma entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, na manhã de 27 de março de 2025, um dia em seguida a Primeira Turma do STF aceitá-lo porquê réu por unanimidade (5 a 0) na denúncia da Procuradoria-Universal da República (PGR) sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado em seguida as eleições de 2022.
Bolsonaro disse que, se pudesse, gostaria de “sentar na frente” de Moraes para questionar as provas que o apontam porquê líder de uma organização criminosa que buscou subverter o resultado eleitoral. Ele afirmou: “Eu gostaria de discutir isso com ele, mas nunca me foi dada essa chance”, referindo-se ao ministro, relator do caso e mira frequente de suas críticas.
A denúncia da PGR acusa Bolsonaro de crimes porquê extinção violenta do Estado Democrático de Recta, golpe de Estado, dano qualificado ao patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado, com base em evidências porquê a delação de Mauro Cid e documentos sobre planos golpistas.
Na entrevista, Bolsonaro reiterou que a ingressão dos invasores nos prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro foi “facilitada” e voltou a invocar o julgamento de “político”, acusando o STF de agir com pressa para prejudicá-lo antes de 2026, apesar de sua inelegibilidade até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Ele estava nos Estados Unidos durante os atos e negou qualquer envolvimento direto, insistindo que gostaria de confrontar Moraes sobre o que considera “injustiças” no processo.
O caso agora segue para a tempo de instrução, com depoimentos e coleta de provas, mas não há previsão lícito para um encontro direto entre o réu e o relator fora do trâmite judicial.
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