Em sua primeira sintoma pública depois ser tornado réu pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federalista (STF) no interrogatório relacionado aos eventos de 8 de janeiro de 2023, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se defendeu e fez duras críticas à forma uma vez que os fatos têm sido tratados pela prensa e pelas autoridades.
Durante sua enunciação, Bolsonaro afirmou que a ingressão dos manifestantes nos prédios públicos, incluindo o Palácio do Alvorada, foi deliberadamente facilitada. Ele destacou que, apesar de ter muro de 60 militares armados no sítio, nenhum soldado armado foi visto durante os episódios de invasão, sugerindo que a ingressão dos manifestantes foi permitida.
— Dormem cá embaixo por volta de 60 militares armados. Alguém viu qualquer soldado armado nesse dia? Facilitaram a ingressão deles. Não resta incerteza — afirmou o ex-presidente.
Críticas à Prensa
Bolsonaro também usou a oportunidade para criticar a cobertura da prensa sobre os acontecimentos de 8 de janeiro, acusando os meios de informação de narrativa seletiva. Ele se referiu à maneira uma vez que os veículos de informação deram destaque a imagens de um manifestante vestindo uma camiseta com seu rosto enquanto quebrava o relógio do Palácio do Planalto, sugerindo que esse roupa foi amplamente explorado para associar diretamente os atos a ele, ignorando outros contextos.
— A prensa prioriza uma imagem isolada e cria uma narrativa que me vincula diretamente aos atos, sem considerar os outros aspectos do evento — disse Bolsonaro.
Resguardo das Manifestações de 16 de Janeiro
Em relação às manifestações de pedestal ao seu governo que ocorreram em 16 de janeiro, Bolsonaro reagiu à cobertura da prensa, que havia classificado os atos uma vez que “fracassados”. O ex-presidente contestou essa narrativa, destacando que 3,5 milhões de pessoas acompanharam as manifestações remotamente pelas redes sociais, o que, segundo ele, refutaria a teoria de que os atos não tiveram adesão significativa.
— “Flopado”? 3,5 milhões de pessoas acompanharam os atos. Isso é um fracasso? — questionou.
Acusações de Perseguição Política
Bolsonaro aproveitou ainda para se proteger das acusações que tem enfrentado. Reafirmou que não teve envolvimento com atos violentos ou ilegais e continuou a se declarar vítima de perseguição política, mormente por segmento do ministro Alexandre de Moraes, relator de processos contra ele no STF. O ex-presidente ressaltou que a atuação de Moraes tem sido mediano em sua perseguição judicial.
Ou por outra, Bolsonaro mencionou o ministro Edson Fachin, responsável por sua pena à inelegibilidade no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2023, destacando que Fachin foi convidado a participar de uma reunião com embaixadores — que serviu uma vez que base para sua pena —, mas optou por não comparecer.
Bolsonaro continua a desafiar a narrativa construída sobre sua figura e sobre os eventos de 2023, alegando que os processos contra ele são motivados por interesses políticos e ideológicos. A estudo de seu envolvimento nas invasões de 8 de janeiro segue em curso, com as reações do ex-presidente provavelmente gerando novos desdobramentos nas investigações.
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