Em julgamento sobre denúncia, Dino diz que é “covardia” atacar juiz

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federalista (STF), afirmou que é “fraqueza” combater um juiz, durante o julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. A enunciação foi feita na sessão da Primeira Turma do STF, iniciada em 25 de março de 2025, que analisa se Bolsonaro e outros sete aliados se tornam réus por crimes relacionados à trama golpista em seguida as eleições de 2022.

Dino destacou que criticar juízes, que não podem responder com igual liberdade, é uma atitude desleal, dizendo: “As pessoas acham que é coragem combater um juiz, é uma fraqueza. Ataca quem não pode responder com paridade de armas.”
A fala veio no contexto das acusações da Procuradoria-Universal da República (PGR), que aponta Bolsonaro porquê líder de uma organização criminosa que buscou subverter o resultado eleitoral e a ordem democrática, com planos que incluíam a prisão de ministros do STF, porquê Alexandre de Moraes.

Dino enfatizou a imparcialidade necessária no julgamento, rejeitando tentativas da resguardo de Bolsonaro de afastá-lo do caso, junto com Moraes e Cristiano Zanin, por suposta falta de isenção. Ele reforçou que o processo será transportado com saudação à ampla resguardo, mas sem ceder a estratégias que questionem a legitimidade da Incisão.
O julgamento segue em curso, com Moraes porquê relator, e os votos de Cármen Lúcia, Luiz Fux e Zanin ainda pendentes.

A denúncia abrange crimes porquê tentativa de supressão violenta do Estado Democrático de Recta e golpe de Estado, e a posição de Dino sinaliza uma resguardo firme do papel do Judiciário frente às pressões políticas do caso.