O ex-presidente Jair Bolsonaro, em sua luta árdua contra a tirania da toga, tem se mostrado um gigante. Ontem (25), foi pessoalmente encarar os seus algozes. Prova de destemor e de que não tem o que temer. Mesmo assim, cerceado no teatro montado pelo STF, ele enviou um arrazoado para as redes sociais antes do início do espetáculo montado por Alexandre de Moraes. É esclarecedor o teor.
Eis o texto:
1. Trata-se da maior perseguição político-judicial da história do Brasil, motivada por inconfessáveis desejos, por vaidades e por claros interesses políticos de impedir que eu participe e ganhe a eleição presidencial de 2026.
2. Não um ex-presidente da República do País teve sua vida pessoal, financeira e política devassada de maneira vil e implacável uma vez que acontece comigo – sem encontrar uma única prova de qualquer ato ilícito de minha segmento. Na devassa pessoal, fiscal e financeira não encontraram um único vestígio, mínimo que fosse, de depravação.
3. Minha família foi perseguida, investigada e tripudiada nos meios de informação, sem dó nem piedade. Hoje tenho um rebento que é obrigado morar nos EUA tal o nível de perseguição que ele sofre. Somente a fé em Deus e o esteio da família e dos amigos é que mantiverem de pé.
4. Me acusam de um transgressão que nunca cometi – uma suposta tentativa de golpe de Estado. Conversei com auxiliares alternativas políticas para a País, mas nunca desejei ou levantei a possibilidade da ruptura democrática. As mudanças nos comandos das Forças Armadas foram feitas sem problemas. Sempre agi nas quatros linhas da Constituição. Sempre!
5. Me afastei do País em seguida a eleição porque entendi que seria o melhor para todos, inclusive para o candidato opositor. Não estava cá no 8 de janeiro de 2023 e, no mesmo dia à noite, postei uma mensagem repudiando os atos violentos cometidos por aqueles que exerceram o recta legitimo de reclamar, sem violência, uma vez que foi o caso da maioria dos manifestantes.
6. Todo o processo Jurídico contra mim é uma anomalia nunca vista! Investigações demoram seis anos, sem prazo de previsão de término. Pessoas são presas e coagidas a fazer delação premiada para salvar suas famílias. As defesas são cerceadas, as investigações correm em sigilo de Justiça e realizadas prisões arbitrárias.
7. A avaliação de uma denúncia contra um ex-presidente da República é feita por uma Turma do Supremo Tribunal Federalista e não pelo plenário da Namoro. Na secretária de julgadores, dois conhecidos desafetos meus e um terceiro elemento que foi legista do meu opositor eleitoral em 2022!
8. O relator do processo é, ao mesmo tempo, vítima, investigador e julgador de sua própria razão – outra anomalia, uma verdadeira “jabuticaba judicial”, impensável e inimaginável em verdadeiras democracias e num pleno Estado Democrático de Recta.
9. As ditas “provas” de denunciação se baseiam numa única delação premiada! Na verdade, em onze versões de uma única delação premiada, que foi modificada ao longo dos anos por pressão dos inquisidores e suas permanentes ameaças à integridade física, moral e familiar do delator.
10. Registro que desde a primeira versão da delação, os investigadores, o magistrado e a PGR a consideraram uma vez que “A VERDADEIRA”, “A INQUESTIONÁVEL” para a comprovação dos supostos “crimes cometidos”, status que mudava a cada novo testemunho corretivo. Qual seria, portanto, a verdadeira delação? A primeira? A última? Todas ou nenhuma delas?
11. Houve um totalidade cerceamento da resguardo! Soubemos das onze versões da delação premiada pelo seletivo vazamento da prelo. As investigações ocorreram em sigilo de Justiça e quando os documentos delas foram apresentados à resguardo não houve aproximação integral as mídias que as compunham.
12. O pequeno prazo para a resguardo averiguar mais de 1.200 páginas é uma fastio ao recta de resguardo! A estratégia da denunciação foi a de encaminhar um calhamaço de informações, com pouco prazo para estudo das “provas”, que estão incompletas. A rapidez do processo, uma vergonha, uma vez que tem mostrado a mídia.
E é a isso que chamam de Justiça?
13. Não estava em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023, não foi encontrada nenhuma referência em meus celulares sobre a organização da revelação e mesmo assim querem, injustamente, me vincular aos atos daquele dia, que teriam a intenção de “depor” um governo eleito.
14. Me acusam disso, mas não promoveram nenhuma investigação mais profunda sobre a postura do general Gonçalves Dias, ministro-chefe do GSI do novo governo, varão de crédito do presidente recém-empossado, filmado indicando a saída dos invasores do Palácio do Planalto, parcioneiro com os “atos de vandalismo” no lugar.
15. Sou criminado ainda de promover uma tentativa de “golpe de Estado” sem qualquer prova. Durante os quatro anos do meu governo foram realizadas duas eleições com milhares de candidatos, mais de três dezenas de partidos de diversas matizes sem um único incidente grave! Todos os eleitos tomaram posse.
16. A democracia prevaleceu! Não houve golpe de Estado, o candidato opositor tomou posse, sai do País, não estava cá no dia 8/1 e mesmo assim tentam me reprovar. Sabem que se eu disputar a eleição presidencial de 2026 serei vitorioso e colocarei, novamente, o Brasil no rumo patente.
Confio na Justiça!
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