O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu que todos os ex-ocupantes do Palácio do Planalto podem manter presentes de caráter pessoal, uma vez que relógios e joias. Com essa deliberação, o ex-presidente Jair Bolsonaro planeja solicitar a reembolso de um conjunto de joias sauditas, avaliadas em R$ 5 milhões.
A decisão foi tomada depois de um recurso da Advocacia-Universal da União (AGU) e do Ministério Público Federalista (MPF) referente a um relógio Cartier, estimado em R$ 60 milénio, recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu primeiro procuração.
Bolsonaro declarou que pretende leiloar as joias com o objetivo de destinar os recursos arrecadados à Santa Morada de Juiz de Fora. “Quero leiloar e o numerário será doado à Santa Morada de Juiz de Fora”, afirmou Bolsonaro, durante entrevista ao jornalista Claudio Dantas.
Bolsonaro também pode pedir arquivamento do interrogatório das joia
A decisão do TCU permite que a resguardo de Bolsonaro requisite, nos próximos dias, o arquivamento do interrogatório sobre as joias sauditas, que alega perda de objeto, uma vez que a posse desses itens foi regularizada.
Outrossim, a regra do tribunal isenta Lula de questionamentos legais sobre presentes recebidos durante seus mandatos, que foram investigados no contexto da Lava Jato e arquivados.
O TCU declarou que, até que uma lei específica regule o tema, não há fundamentação jurídica para qualificar presentes recebidos por mandatários uma vez que bens públicos.
“Reconhecer que, até que uma lei específica discipline a material, não há fundamentação jurídica para caracterização de presentes recebidos por presidentes da República no treino do procuração uma vez que bens públicos”, afirma o documento do TCU.
“Isso inviabiliza a possibilidade de expedição de regra, por esta Galanteio, para sua incorporação ao patrimônio público.”
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