O Procon-RJ interditou, na manhã desta segunda-feira (17), a venda de bilhetes do Trem do Corcovado e do sistema de vans que levam ao Cristo Redentor. A medida ocorre um dia depois a morte do turista Jorge Alex Duarte, de 54 anos, que passou mal nas escadarias de entrada ao monumento. Ele foi atendido pelo Samu às 8h13, mas não resistiu. O posto médico do sítio abre somente às 9h.
Passageiros que já haviam adquirido ingressos foram orientados a remarcar o passeio ou solicitar reembolso. O secretário de Resguardo do Consumidor, Gutemberg Fonseca, destacou que a bilheteria começa a operar às 7h, mas o atendimento médico só inicia duas horas depois, deixando os visitantes sem suporte emergencial adequado.
O Trem do Corcovado, operado por concessionária privada, afirmou que há uma enfermaria equipada no topo do Corcovado e que os socorristas utilizaram um desfibrilador antes da chegada do Samu. Já o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pelo Parque Vernáculo da Tijuca, declarou que a obrigação do atendimento médico é da concessionária, conforme o contrato de licença.
O Santuário Cristo Redentor criticou a falta de estrutura e responsabilizou o ICMBio pela fiscalização deficiente. Segundo a Arquidiocese do Rio de Janeiro, há deficiências graves no sítio, porquê a carência de ambulância, acessibilidade limitada, falta de sinal de telefonia e carência de pontos de hidratação e brigadistas.
Diante da situação, o Procon-RJ anunciou uma reunião às 17h desta segunda-feira para definir um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com os órgãos envolvidos, exigindo melhorias no atendimento médico e na acessibilidade do monumento. Outrossim, há Projetos de Lei no Congresso que visam transferir a governo do Cocuruto Corcovado para a Arquidiocese, que procura seguir com projetos de infraestrutura para a extensão.
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