“Uma moçoila educada, gentil, que trabalhava bastante, demonstrando comprometimento e responsabilidade”, descreveu Patrícia Passeli, proprietária da panificação onde Clara Maria, de 21 anos, trabalhava uma vez que facilitar de cozinha.
A jovem estava desaparecida desde o último domingo (9), quando saiu para cobrar o moeda que tinha emprestado a um ex-colega de trabalho. O corpo de Maria Clara foi localizado nesta quarta-feira, pela Polícia Social (PCMG), em uma morada no bairro Ouro Preto, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte.
Três suspeitos foram presos e ouvidos pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa. Segundo o Corpo de Bombeiros, o corpo da vítima estava enterrado e tapado por uma categoria de concreto, mas a mistura não havia secado completamente.
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“Está todo mundo talado”, diz companheiro
Procedente de Uberlândia e órfã de pai, Clara Maria morava sozinha desde os 14 anos, contou o companheiro Fernando Sorrentino, de 20 anos.
“A trajetória dela era uma inspiração para todos nós, ela se virava desde muito novidade”, disse ele.
Sorrentino disse que a exiguidade de Clara no ocupação foi vista uma vez que muito preocupante pelos amigos, já que ela era comprometida com o trabalho.
Clara também era skatista e apaixonada pelos dois gatos que criava na morada onde morava com um companheiro. “Acho que as coisas mais importantes para ela eram estes gatinhos, ela era apaixonada por eles”, contou ele.
“Foi uma catástrofe que aconteceu. A Clara era muito querida, ela tinha muitos amigos, muito mesmo. Está todo mundo talado. Sempre que ela estava, mudava a pujança. Tivemos bons momentos juntos”, relembrou o companheiro.
Desaparecimento
Um companheiro que morava com Clara Maria Venancio Rodrigues registrou um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento dela. Ele relatou que os dois se conheciam há sete anos e trabalharam juntos no último domingo (9).
Em seguida, o varão contou que a jovem, ao terminar o expediente, foi até a morada de um ex-colega de trabalho para receber o moeda de uma dívida. Por volta das 22h45, ela teria enviado uma mensagem dizendo que pegou o valor e “estava indo para morada”.
O trajeto duraria tapume de dez minutos, mas horas se passaram, e Clara Maria não voltou. O companheiro chegou a vincular para ela algumas vezes, até que recebeu outra mensagem, por volta de 00h30 de segunda-feira (10), afirmando: “Oi, estou muito. Estou ocupada agora”.
Também conforme o documento, o varão contou que a jovem não tinha rotina de responder dessa forma. Ele tentou falar com ela ao longo do dia e, somente por volta das 9h30, obteve um retorno que o chamava de “amiga”, traje que estranhou.
O companheiro tentou contato com o ex-colega de trabalho com quem ela foi buscar a quantia devida, mas não conseguiu. Ainda na segunda, os celulares dele e de Clara Maria pararam de receber mensagens e ligações
O companheiro destacou que a jovem não tinha motivos para vanescer, não usava drogas e era muito responsável com o trabalho e os animais de estimação que cuidava.
Nascente/Créditos: G1
Créditos (Imagem de revestimento): Foto: Reprodução/instagram
https://www.aliadosbrasiloficial.com.br/noticia/skatista-trabalhadora-e-amante-de-gatos-quem-era-a-jovem-que-teve-corpo-enterrado-sob-concreto-apos-cobrar-divida/Nascente/Créditos -> Aliados Brasil Solene