A Minoria da Câmara dos Deputados enviou, na segunda-feira (10), um requerimento de informação à presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O documento foi assinado pela líder da Minoria Caroline de Toni (PL-SC) e pelos vice-líderes Carlos Jordy (PL-RJ), Chris Tonietto (PL-RJ) e André Fernandes (PL-CE), para que o explicação da decisão de descartar 195 milénio urnas eletrônicas.
O pedido surge em seguida a publicação de uma reportagem que levanta questionamentos sobre os critérios técnicos e administrativos para o descarte, o percentual que essas urnas representam no totalidade existente no país e em quais eleições e localidades foram utilizadas.
Dentre os principais pontos questionados pelos parlamentares estão: Motivos do descarte e se foi seguido o padrão de 10 anos ou 6 eleições de uso; Registros de auditorias ou avaliações de desempenho das urnas que foram descartadas; Possíveis problemas operacionais e de segurança, relacionados ao prazo de validade; Processo de reciclagem e reaproveitamento de componentes; Atualizações e modernizações realizadas nas novas urnas que as substituem.
– Os esclarecimentos são essenciais para que o povo entenda os critérios e as diretrizes que norteiam a modernização e o aprimoramento do sistema eleitoral. A transparência é fundamental para o fortalecimento da crédito nas instituições democráticas – explicou de Toni.
SOBRE AS URNAS DESCARTADAS
De negócio com o TSE, as urnas eletrônicas são utilizadas, em média, por dez anos ou tapume de seis eleições. Depois disso, as urnas e os suprimentos são recolhidos e enviados para o desmonte de forma ecologicamente correta.
No final de fevereiro, o órgão enviou para descarte ecológico um totalidade de 195.227 urnas eletrônicas do padrão UE 2009, num totalidade de quase duas toneladas, precisamente 1.873.940 kg de material.
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