A Câmara dos Deputados planeja gastar murado de R$ 2 milhões na compra de moca em pó, conforme uma solicitação recente de compra. Esse valor será utilizado para abastecer o estoque distribuído pela Coordenação de Logística de Materiais às copas da Lar por um período de seis meses. O moca atenderá à demanda de autoridades, servidores, colaboradores e visitantes, sendo especificado que o resultado deve sustar no mínimo 85% de moca arábica, podendo incluir até 15% de moca conilon. A instituição justificou que essa compra não se enquadra uma vez que um “muito de luxo”, mas sim uma vez que uma urgência para o funcionamento quotidiano.
O pedido abrange a compra de aproximadamente 64 toneladas de moca, o que equivale sobre 128 milénio pacotes de 500 gramas. Considerando o valor totalidade estimado de R$ 1.999.999,92, o dispêndio por quilo ficaria em torno de R$ 31,25, um preço competitivo em relação ao mercado, principalmente para um moca de categoria superior. A Câmara destacou que o consumo per capita anual de moca na Lar é de aproximadamente 2,72 kg por pessoa, subalterno à média pátrio de 4,77 kg registrada em 2022. Isso reflete o grande número de pessoas que circulam diariamente no lugar, incluindo 15 milénio funcionários, entre comissionados, efetivos e estagiários.
Esse gasto ocorre em um contexto em que o Congresso Pátrio, que inclui Câmara e Senado, tem um dispêndio anual estimado em R$ 14 bilhões, ou murado de R$ 40 milhões por dia. Esse montante cobre o funcionamento das duas Casas, independentemente de dias de expediente ou recesso. O valor talhado ao moca, embora significativo, representa uma fração pequena desse orçamento totalidade, mas tem gerado debates sobre a priorização de despesas em um momento em que o país enfrenta desafios econômicos e pressões por cortes de gastos.
A compra será realizada por meio de um pregão eletrônico, um processo generalidade para aquisições públicas, que procura prometer transparência e competitividade nos preços. A Câmara informou que o moca é principal para o envolvente de trabalho, sendo distribuído gratuitamente nas copas e utilizado em negociações e reuniões diárias. No entanto, o valor saliente da compra tem sido cândido de críticas em redes sociais e por segmento de alguns setores da sociedade, que questionam a urgência de um gasto dessa magnitude em um item uma vez que o moca.
Comparativamente, em anos anteriores, a Câmara já realizou compras significativas de moca. Entre julho de 2023 e julho de 2024, por exemplo, foram adquiridas 54 toneladas por R$ 1,11 milhão, segundo um contrato com a empresa Moca Odebrecht, de Londrina (PR). O atual pedido, com um valor mais superior e um volume maior, reflete o aumento no preço do moca no mercado, que subiu murado de 33% nos últimos 12 meses até novembro de 2024, devido a fatores uma vez que seca e altas temperaturas que afetaram as lavouras.
Por término, a compra do moca pela Câmara dos Deputados levanta questões sobre o estabilidade entre as despesas operacionais e a percepção pública sobre o uso de recursos. Enquanto a Lar defende a urgência do item para o funcionamento e o bem-estar de seus ocupantes, críticos argumentam que esse tipo de gasto poderia ser reduzido ou redirecionado para áreas mais prioritárias. O debate reflete uma tensão maior sobre a gestão dos recursos públicos no Brasil, principalmente em um cenário de restrições fiscais e demandas sociais crescentes.