Luiz Inácio Lula da Silva, declarou que responderá com reciprocidade às tarifas impostas pelo governo de Donald Trump aos produtos brasileiros. Em entrevista concedida à Rádio Clube do Pará em 14 de fevereiro de 2025, Lula disse que, caso Trump aplique as tarifas prometidas ao aço brasílio, o Brasil reagirá comercialmente.
Lula afirmou especificamente: “Eu ouvi manifestar que vai taxar o aço brasílio. Se taxar o aço brasílio, nós vamos reagir comercialmente: ou vamos denunciar na Organização Mundial do Transacção (OMC), ou vamos taxar os produtos que a gente importa deles”. A enunciação foi feita em resposta ao proclamação de Trump de uma tarifa de 25% sobre as importações de aço para os EUA.
O Brasil, um dos principais fornecedores de aço para o mercado americano, enviou 4,49 milhões de toneladas líquidas de aço aos EUA em 2024, o que representa um aumento de 14% em conferência com o ano anterior.
A reação de Lula reflete uma preocupação com a guerra mercantil iniciada por Trump, que não parece disposto a recuar de suas medidas protecionistas.
Durante a entrevista, Lula também ressaltou que a relação entre Brasil e Estados Unidos é entre Estados soberanos, apesar de não ter ainda um relacionamento pessoal entre ele e Trump. Ele enfatizou a influência dos EUA uma vez que parceiro mercantil do Brasil e expressou esperança de que os EUA reconheçam o Brasil uma vez que um país significativo nesse contexto.
Lula indicou que, caso haja alguma medida contra o Brasil, haverá reciprocidade, reiterando que o Brasil deseja silêncio e tranquilidade, mas não hesitará em tomar medidas de retaliação se necessário. Essa abordagem de “reciprocidade” foi mencionada em várias fontes de notícias e postagens no X, mostrando uma posição firme do governo brasílio em relação às políticas comerciais dos EUA.