Segundo a própria Receita Federalista, o objetivo do monitoramento do Pix era mesmo fazer ‘pente fino’, porquê denunciou o deputado federalista Nikolas Ferreira, naquele famoso vídeo que fez com que esse governo mequetrefe de Lula recuasse.
Ou seja, a teoria era extrair ainda mais sangue do pescoço do tributário brasiliano.
É o que mostra a exposição de motivos do documento da Receita Federalista, obtido via Lei de Aproximação à Informação pelo repórter Cedê Silva. A Receita citou diretamente fintechs porquê Nubank, C6 Bank e PicPay, que oferecem essas contas digitais. Segundo a exposição de motivos, os dados coletados a partir da portaria seriam usados para intercepção de informações com declarações fiscais, facilitando a identificação de omissões de valores. A portaria foi assinada em 10 de setembro de 2024 e publicada em 18 de setembro, com ingressão em vigor prevista para 1º de janeiro de 2025. Depois polêmicas e especulações sobre uma suposta taxação do Pix, o governo revogou a medida.
Em meio à crise, o secretário da Receita Federalista, Robinson Barreirinhas, afirmou que a medida visava combater “crimes” e “lavagem de numerário”, mas essas expressões não aparecem no documento solene. “Quem precisa da atenção da Receita Federalista é quem utiliza esses novos meios de pagamento para ocultar numerário ilícito”, declarou Barreirinhas em 10 de janeiro, antes da revogação da portaria. Nikolas Ferreira não deixou por menos e publicou em suas redes sociais:
“Documento mostra que Portaria do Pix de Lula foi feita para recolher. Exposição de motivos da portaria não cita ‘violação’ ou ‘lavagem de numerário’, e sim pente-fino da Receita. Nós estávamos certos. Bendito vídeo que salvou o Brasil.”
Confira: