Segundo um dos organizadores do evento Guilherme Sampaio, os manifestantes deverão descer a Avenida Brigadeiro Luís Antônio até a Alesp com o objetivo de invocar a atenção da Organização dos Estados Americanos (OEA). Representantes da OEA estarão reunidos com parlamentares paulistas.
Em entrevista ao Jornal da Oeste, nesta terça-feira, 11, Sampaio afirmou que, além do impeachment de Moraes, o ato também visa a pedir o término da perseguição política no Brasil, anistia dos presos pelo 8 de janeiro e reforma do Judiciário.
Sampaio é um dos líderes do “#foramoraes”. O movimento também pede a buraco de uma Percentagem Parlamentar de Questionário (CPI) para investigar uma suposta interferência internacional no Brasil. Ele destacou que o ato não contará com coche de som e afirmou que as pessoas temem o Moraes.
Publicidade
“A população está com muito pânico, pânico de pedir o impeachment do Alexandre”, afirmou Sampaio. “Estão com pânico de falar o nome do Alexandre, com pânico de falar qualquer coisa que interfira com o estado de exceção que a gente vive hoje.”
Ato contra Moraes em março
Sampaio ainda informou que a organização “#foramoraes” planeja realizar um ato maior em 16 de março. Ele criticou o sistema político atual, que obriga os candidatos a pertencerem a um partido político.
“Uma vez que vivemos um em um sistema que não é provável escolher nossos políticos de maneira efetiva, ou seja, quem escolhe quem é candidato é o director do partido, o candidato não tem vínculo nenhum com a população de maneira direta”, afirmou. “Isso distancia o cenário político da veras da população.”
Confira a entrevista completa de Guilherme Sampaio ao Jornal da Oeste, no conduto da Revista Oeste no YouTube. O programa é transmitido ao vivo, de segunda-feira a sexta-feira, a partir das 16h.
Manadeira/Créditos: REVISTA OESTE