O senador Magno Súcia (PL-ES) participou nesta terça-feira (11) de uma reunião com Pedro Vaca Villarreal, relator próprio para a liberdade de sentença da Percentagem Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), órgão ligado à Organização dos Estados Americanos (OEA), em Brasília.
Durante o encontro, o parlamentar fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federalista (STF) e comparou a morte de Clériston Pereira da Cunha, o Clezão, à de Vladimir Herzog durante a ditadura militar. – A esquerda do Brasil que vocês conhecem fala que o Herzog desapareceu nos porões da ditadura. Esse cidadão cá também desapareceu nos porões e o sangue dele está na mão do Supremo Tribunal Federalista, de Alexandre de Moraes – declarou Súcia, mostrando fotos de Clezão deixando o prédio do Senado, no dia 8 de janeiro, em uma maca.
O senador também criticou a pena de uma mulher que pichou “perdeu, mané” em uma estátua da Justiça. – Escreveu com o batom cá nessa estátua “perdeu, mané”. Ela eternizou uma frase dele [ministro Luís Roberto Barroso]. Sabe quantos anos ela tomou, doutor? 17 anos de enxovia? 17 anos. Outro ponto levantado pelo parlamentar – que esteve muitas vezes visitando os presos do 8 de janeiro – é que os manifestantes que foram filmados recebendo chuva do general G. Dias, logo patrão do GSI, não foram presos.
Súcia terminou sua fala dizendo que o Brasil já vive uma ditadura.
Assista: