A “guerra dos bonés” inciada no Congresso Vernáculo, mas que alcançou o Executivo, sendo adotada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é um marketing constrangedor para o governo. É o que aponta o Estadão no editorial “O boné lacrador e o lulopetismo”.
Em um longo e crítico cláusula, o jornal a atitude parece toar para os “exegetas do Palácio do Planalto” uma vez que “uma solução para os problemas de ineficiência, governabilidade e popularidade que atormentam o presidente Lula”.
A publicação afirma que o boné escrito “O Brasil é dos brasileiros” é um contraponto constrangedor aos bonés vermelhos “Make America Great Again” da campanha de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.
– Porquê é difícil crer que bonés ajudem a solucionar problemas que só boa gestão, liderança e sensatez são capazes de resolver, aos ministros que toparam a – vá lá – teoria restará unicamente o constrangimento público – dispara o texto.
Ainda segundo o jornal, o governo Lula está numa procura incessante por uma “marca para invocar de sua”. Tudo por falta de atributos.
– Mas, na falta de ter o que mostrar, sobra o que manifestar. Com isso se ignora um tanto rudimentar: não há marketing, gesto, palavrório, slogan ou boné capazes de vender um resultado ruim – destacou.
– Enquanto embarca no populismo do dedo, o governo está às voltas com dois problemas gigantescos: transpor das cordas na relação com o Congresso e segurar as rédeas de uma base heterogênea, fragmentada e indócil – continuou.
A publicação encerra dizendo que o governo Lula encontra-se “espremido entre a falta de nitidez sobre o que quer e a incompetência para fazê-lo”. Sendo assim, somente lhe restando recorrer à famigerada lacração…… Continue lendo