A Escritório dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), extinta pelo governo de Donald Trump, foi acusada de injetar milhões de dólares no Brasil, financiando ONGs, ativistas e iniciativas alinhadas à esquerda. Segundo revelações do ex-funcionário do Departamento de Estado Mike Benz, a Usaid interferiu diretamente nas eleições presidenciais brasileiras, com o objetivo de influenciar o resultado eleitoral. Segmento dos recursos foi destinada ao Amazon Biodiversity Fund (ABF), um fundo privado para negócios sustentáveis, e à ONG Alliance Bioversity&CIAT. A embaixada dos EUA confirmou o repasse de US$ 30 milhões, divididos também entre essas entidades.
Contexto histórico e atuação da Usaid no Brasil
A Usaid, criada em 1961 durante o governo de John F. Kennedy, foi inicialmente concebida porquê uma utensílio de ajuda humanitária e desenvolvimento internacional. No entanto, ao longo dos anos, a sucursal passou a ser utilizada porquê um instrumento de soft power para promover interesses políticos e econômicos dos EUA. No Brasil, a Usaid teve um papel significativo durante a ditadura militar, financiando reformas educacionais e treinando policiais. Recentemente, a sucursal foi acusada de financiar projetos que visavam desestabilizar governos conservadores, porquê o de Jair Bolsonaro, e promover agendas progressistas. A Usaid também esteve envolvida em iniciativas de combate à desinformação, que, na prática, serviram para reprochar vozes conservadoras e fortalecer narrativas de esquerda.
Impactos e desdobramentos das ações da Usaid
As ações da Usaid no Brasil tiveram impactos significativos na política e na sociedade. O financiamento de ONGs ambientalistas, porquê o Instituto Socioambiental (ISA) e a WWF Brasil, permitiu que essas organizações liderassem campanhas contra o governo Bolsonaro, inclusive com denúncias internacionais na ONU. Ou por outra, a Usaid apoiou projetos de combate à desinformação em parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que gerou críticas sobre a neutralidade dessas iniciativas.
A sucursal também foi acusada de fabricar um “polvo da repreensão” no Brasil, controlando o ecossistema de informação para impedir a troca de ideias entre movimentos conservadores no Brasil e nos EUA. Essas ações levantaram questões sobre a soberania pátrio e a interferência estrangeira na política brasileira.
Desfecho e perspectivas futuras
O fechamento da Usaid pelo governo Trump marca o termo de uma era de interferência política e financiamento de agendas progressistas no Brasil. No entanto, especialistas alertam que a extinção da sucursal não significa o termo dessas práticas, já que outros mecanismos podem ser criados para substituí-la. A discussão sobre o papel de agências internacionais na política brasileira deve continuar, com foco na preservação da soberania pátrio e na transparência dos financiamentos recebidos por ONGs e instituições. O caso da Usaid serve porquê um alerta para a premência de maior controle e fiscalização sobre o uso de recursos estrangeiros no país.