Em uma entrevista recente, o deputado federalista Eduardo Bolsonaro (PL-SP) fez duras críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), acusando-o de desejar sua prisão. O parlamentar negou, categoricamente, qualquer envolvimento em um suposto planejamento de golpe de Estado em seguida as eleições de 2022, defendendo a legitimidade da transição de governo e ressaltando que o ex-presidente Jair Bolsonaro nunca teve a intenção de contraditar os resultados eleitorais de maneira ilícito.
Segundo Eduardo, Bolsonaro aceitou a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, nomeando um comandante do Tropa indicado pelo próprio petista antes de deixar o função. Para o deputado, isso é uma prova de que a transição foi pacífica e sem irregularidades. “Foi uma transição pacífica, todas as informações foram disponibilizadas para os futuros ministros”, afirmou o parlamentar, destacando o caráter ordeiro e legítimo da troca de governo.
Em relação às acusações que pesam sobre o ex-presidente, Eduardo Bolsonaro refutou a teoria de que Bolsonaro tenha agido de maneira criminosa em seguida as eleições. Ele argumentou que, se existissem provas concretas de envolvimento em crimes, o ministro Alexandre de Moraes já teria tornado pública a delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid.
O deputado criticou o controle concentrado das investigações por Moraes, sugerindo que a forma uma vez que a Justiça está sendo conduzida no Brasil é justo e politicamente motivada.