A Transparência Internacional Brasil criticou os sigilos impostos pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação a informações sobre a primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, conhecida uma vez que Janja. O diretor-executivo da entidade, Bruno Brandão, destacou que Janja está exercendo uma função pública, o que justifica a urgência de transparência sobre suas atividades.
O posicionamento da Transparência Internacional veio em seguida relatórios indicarem que o governo federalista se recusou a fornecer detalhes sobre a agenda de compromissos de Janja, incluindo a descrição dos eventos e atas das reuniões em que ela participou, alegando que tais informações não são de interesse público. A sátira específica da Transparência Internacional é que, mesmo sem ocupar um função formal, Janja possui uma intensa agenda de representação governamental e conta com uma equipe de suporte, o que caracteriza uma função pública.
A organização argumenta que a exiguidade de formalização não pode ser usada uma vez que justificativa para desrespeitar princípios uma vez que a publicidade da gestão pública, a Lei de Chegada à Informação (LAI) e a Lei de Conflitos de Interesses.
Brandão enfatizou que essa informalidade agrava a situação, impedindo o cumprimento desses princípios legais.
A controvérsia surgiu em seguida reportagens do jornal O Orbe e da ONG Fiquem Sabendo, especializada no aproximação a informações públicas, revelarem que a Vivenda Social negou pedidos de informações sobre as atividades de Janja. A ONG e o jornal solicitaram dados uma vez que a agenda de compromissos, a descrição de eventos e atas de reuniões, mas foram informados de que tais dados não seriam disponibilizados.
A sátira da Transparência Internacional reflete um debate mais grande sobre a transparência e a accountability no governo, mormente quando se trata de figuras públicas que, embora não estejam formalmente em um função, desempenham funções que envolvem o uso de recursos públicos e representação do Estado.